Treze

O ano que iniciou, mas na verdade o que é que muda? Essa coisa de "ano novo, vida nova" pode ser o gatilho para que a gente realmente queira mudar. Mas é só um empurrãozinho. Um monte promete um monte. Poucos não estão nem aí, de fato. Eu, para os 13, estou tão preocupada assim como o gato está para o brinquedo (nem ligo, ó!). Se for para enumerar e intitular coisas, sujeitos e predicados, eu fico com a preguiça. Deixo para lá o calendário e faço de conta que isso não existe.

Mas... (Sempre tem o mas, né?) É preciso datar e numerar coisas, sujeitos e predicados. Prejudicados, na verdade, são aqueles que não se importam. No caso, o meu (e o próprio) eu. 

Ok, vou fazer de conta que eu vou mudar nos 13. Vou intitular coisas que quero, em ordem de nada: perder os 10kg que me restam para o peso ideal. Ops, acabou a lista. É só isso que desejo para os 13. Que resto? O resto eu deixo que o tempo cuide. Não dá para prometer e meter as caras em desejos que nunca poderei cumprir se ficar colocando tudo em entrelinhas. Não dá para simplesmente dizer 'isso e aquilo' apenas por prazer de seguir a massa e deixar que a massa faça parte da correria do dia-a-dia. Eu que faça o meu diferencial. Para mim, e unicamente.

Eu me respeito e eu me permito. Garantia! Isso aí ó: tiro de letra.