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    O novo. De novo.


    Alguns reagem com frio na barriga, mas eu reajo com a falta de sono.
    Antes mesmo que tenha dado meia noite, eu prometi que me organizaria para o dia de amanhã. Preparei o feijão, o arroz com lentilhas e as panquecas para a marmita de amanhã. Lavei a louça em seguida. E em seguida prometi que teria uma boa noite de sono para o dia de amanhã.
    Morando sozinha, aprendi a falar comigo mesma, a mandar beijinhos pras gatas, a andar descalça e seminua pelo quarto e tudo sem preparação. Talvez sem pensar em um objetivo. Ou talvez sem pensar em ter o que pensar. E agora que estarei fora de casa novamente, das 8h às 18h, penso que preciso deixar de lado algumas manias, principalmente a mania de desorganização.
    Eu, como muitos, estou acostumada a deixar tudo para a última hora. 
    Eu, como muitos, prometo que vou mudar para melhor.
    Eu, como muitos, deixo para lá. Por puro desleixo.
    Por todo esse tempo eu venho procurando ter e fazer coisas que eu realmente gosto. Sei que muitos ficaram boquiabertos com essa minha nova 'loucura'. Porque sim, eu vivo de loucuras. Eu vivo me baseando em incertezas. Eu vivo arriscando. E, realmente, não quero me acostumar ao cômodo. Quero ir e vir nos tropeços e encarar o novo sem receio nenhum.

    Tomo café ou chá gelado amanhã?
    Pão com manteiga ou maionese?
    Deixa, apenas seja.
    E que seja assim.
    Vamos lá, botar as caras no novo. De novo.

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