• PEW PEW PEW

    Letter to K. D.


    Sabe, sabe, sabe que eu andei reparando e analisando um pouco do seu estado de espírito e, nesse lapso maldito de ansiedade, me encontro um pouco mais... ahn... Objetiva! Ou só um pouquinho mais consciente das minhas próprias ideias e imagens sobre as quais eu tenho de você.
    Menino, vê: mas que caceta de menino bonito você é. Que aparência agradável você tem. Sorriso mais repleto de beleza! Mas, olha... Você é de todo encanto.
    E nem seu sobrenome eu sabia. E nem redes sociais você tem. E nem celular. E usa Linux. Nem sequer sei muito sobre quem você é publicamente. Apenas sobre quem você é, sendo comigo. Sendo comigo de um jeito fantástico e puro e bonito e cativante e cheio de sorrisos! Menino bonito é você, que não pode/quer aparecer ainda. Que me chama de "minha mocinha" sem ter pedido permissão. Menino bonito é você que me faz arrepiar a espinha com "bu" e "olá :)". Eu poderia escrever frases e textos sobre você, menino bonito. Ah, e como é bonito poder sentir isso! Como me enche o peito em pensar que você me deixou hoje sem notícias suas e sem saber se vou te ver amanhã mesmo.
    Deixou no ar.
    E tá voando sem direção.
    Menino bonito que pesquisou tudo e qualquer coisa sobre mim. Que, se duvidar, sabe quantos fios de cabelo eu tenho na cabeça. Que deve saber que estou pensando em você (melhor, em nós e aquilo que insistimos em chamar de 'vida') e que fica no mistério se é convicto e recíproco.
    Você, você, você tem enchido meu peito de ar, como bexiga. Como bexiga que pode murchar ou estourar. Mas enquanto é festa, ela decora. E é assim, exatamente assim como eu estou me sentindo. Algo que decora, que serve para única e exclusivamente alegrar e colorir.
    Talvez eu seja uma bexiguinha. E você é meu cilindro de gás hélio.
    MAS QUE COISA MAIS BREGA.
    Mas nada é brega se não é sentido.
    E nada é sentido se não for vivido.
    E eu nunca me senti tão viva em toda (to.da) a minha vida (vi.da).

    Um beijo na bochecha corada.
    E um soquinho no seu braço.
    E um olho no olho que não precisa mais de nenhum "que foi?" da vida.

    Beijos e abraços,
    Clem.

    0 pensantes:

    Postar um comentário

    Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.