tag:blogger.com,1999:blog-31998921000651712822024-03-13T12:58:19.149-03:00[ massagem.no.meu.ego ]Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.comBlogger220125tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-52750453627889639722016-02-22T19:13:00.003-03:002016-02-22T19:13:23.197-03:00Castelo de areia<div>
Sempre acho que o amor me sucumbe.
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E sempre me entrego a ele a esmo.</div>
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Me auto saboto até o ponto do outro se encontrar exausto ou indiferente, até mesmo contemplar uma chateação indesejada. É mesmo engraçado como minha mente transforma tudo num rocambole enjoativo...</div>
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De fato eu sempre me mantive intensa, inobstante a isso nunca deixei de ser quem sempre fui.</div>
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Confesso que era mais fácil chegar ao ápice de um relacionamento há uns 5, 6 anos atrás, porém me vejo mais seletiva. E nessa de estar mais seletiva, me deparo com pessoas ainda mais seletivas que eu, o que significa que mesmo sendo a mais transparente possível não Sou sucessivamente passível para a conquista, deveras frustrante pra mim.</div>
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Conhecer alguém novo é mais que um campo minado; ora acontece e vira a noite, ora acontece e vira só essa noite; e ora não acontece. Consequentemente me frustro por não entender certas atitudes que envolvam jogadas de sedução, tais como "espere ele falar com você" e coisas do tipo. Sempre detestei que as pessoas falassem como e quando devo agir e qual maneira agir. Detesto esse lance de jogo, se quero falar eu falo. Se quero me declarar eu me declaro.</div>
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Tem aquele lance que detesto de "com homem você tem que se fazer de dificil", bah, é uma ova. Não vou engolir nada que sinto apenas por orgulho ou apenas por achar que o cara não vai curtir - até que alguém que curta apareça. Tudo isso é pra dizer que se não curtiu o meu jeito, não é pra mim (e automaticamente se afasta).</div>
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Enfim, né? O ano já começou bem turbulento e não tá com cara de que será muito fácil e eu não sei levar nada leve. Talvez por sempre me envolver com pessoas loucas. Talvez não seja essa a minha hora.</div>
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O que realmente me incomoda é sempre querer construir um castelinho de areia e quando tudo parece ir bem, quando tem a estrutura já formada, eu dou um jeitinho bem Nataly de ser onde chuto areia pra tudo quanto é lado.</div>
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Talvez não seja um castelo que eu deva construir, talvez não precise ser tanta areia que eu tenha que usar. Talvez eu não precise construir nada. Mas tô cansada de achar que pra tudo existe esse "talvez". Começo a achar que estou trabalhando com as ferramentas erradas e de um jeito mais errado ainda, por me importar demais...</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-28766964053788605772016-02-10T01:38:00.003-02:002016-02-10T01:52:48.986-02:00A falta de ansiedade me deixa ansiosa<div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYlxsjREyJ5VxFSToPUzFt_6nwLPkxCE1zQ6p2Ai3-0LThb5qWcuNYMJR0TzMD-nM2ZxGoH2C7n9O17pVbkVqLBTVpMIaNzKs-ZzY5uNOLrXGn2q-_5kd7bkexNsKI8HnVkL_BpX0-L14/s640/blogger-image-1776353220.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYlxsjREyJ5VxFSToPUzFt_6nwLPkxCE1zQ6p2Ai3-0LThb5qWcuNYMJR0TzMD-nM2ZxGoH2C7n9O17pVbkVqLBTVpMIaNzKs-ZzY5uNOLrXGn2q-_5kd7bkexNsKI8HnVkL_BpX0-L14/s640/blogger-image-1776353220.jpg" /></a></div>
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Não há como saber, pelo menos com antecedência, se conviver com tanta ansiedade acabará revelando uma via de tráfego intenso ou um beco sem saída. A questão é atravessar os dias como se essa diferença não contasse, e portanto viver de uma forma que torne irrelevante o problema de "colocar os pingos nos Is". Ansiedade é mais ou menos isso.
Trafegar durante esses dias tem sido uma tarefa deveras árdua, pra quem é tão sonhadora como eu.<br />
<br />
Dificilmente acharei alguém pra partilhar meus problemas mais traumáticos apenas por ter com quem partilhar. Daí então os dias de terapia. Uma vez na semana sento naquele assento baixo, que quase me remete a posição de ajoelhar, talvez tenha esse propósito, meio que um confessionário semanal pra eu poder esparramar pelas quatro paredes e dois ouvidos o que aconteceu durante a minha semana.<br />
<br />
A semana de um ansioso nunca é a mesma, e quando a calmaria se aproxima sempre existe um jeitinho próprio de "burlar", "cabular" e, na mais plena ação, "sabotar" aquilo que de bom pode acontecer. Sempre que tudo acontece de forma calma, a minha mente trabalha no reverso: sempre acho que algo dará errado, desconfio das pessoas, acho que estou sendo enganada ou que não sou merecedora de tal benefício. A autosabotagem é a minha melhor e pior amiga. De certa forma ela me ajuda a não passar por tanto sofrimento, e ao mesmo tempo ela age contra a felicidade por justamente achar que haverá sofrimentos no caminho. Apesar de sempre haver, não é mesmo? O indivíduo que não sabe lidar com sofrimento geralmente o evita, e é o que a minha ansiedade faz por merecer estar em minha vida.<br />
<br />
Depois de alguns relacionamentos traumáticos, de histórias mal acabadas, de uma separação e ter presenciado a separação dos meus pais (ainda que eles tenham voltado a conviver), a ansiedade está sempre evidente quando conheço alguém novo. Eu dou um jeitinho do rapaz ficar de saco cheio de mim, porque fico imaginando que se me entregar posso sofrer no futuro ou então que não sou merecedora de tal carinho. Mas o fato é que eu não quero que o rapaz me deixe e ao mesmo tempo existem esses grilos. Fico descarregando todo o meu peso até que a pessoa perca o interesse, mas não é o que eu quero realmente. É complicado explicar e, mais ainda, viver com essa ansiedade maluca.
De certa forma, o maior medo do ansioso é ser feliz. Porque sabe que felicidade também não é pra sempre e acaba fazendo com que as pessoas se afastem por medo que essa felicidade acabe.<br />
<br />
O que posso falar de mim é que eu estou lutando há muito tempo contra isso e há muito tempo sem saber o que é ser feliz de verdade com um companheiro que entenda a minha maneira de pensar. Tudo o que faço é basicamente o contrário do que realmente quero. Quero que as coisas deem certo! Quero conhecer alguém legal que vai me trazer coisas boas do mundo! Mas não sei de onde vem tanto medo. Talve eu saiba, e só eu poderei mudar isso. E é por isso que fui atrás de ajuda, é por isso que quero ser uma pessoa melhor dia após dia. Sou bem humorada, alegre pela manhã, simpática no trabalho, recebo elogios... Mas a minha mente percorre um total caminho desgovernado e desenfreado. Quero mudar de vida.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-81886510180301628672015-11-26T11:00:00.001-02:002015-11-26T12:33:56.509-02:00Sobre meu paiDesde pequena meu pai dizia que eu precisava de psicólogo e por muitas vezes me pegava parada olhando pra um canto pensando em algo que ele nem sequer imaginava. Acho que eu não pensava em nada, na real.<br />
Sempre fui muito frágil. Palavras me machucavam muito mais que ações mudas. Fraturei partes do meu corpo por diversas vezes e de bobeira. Doía muito, mas eu até achava divertido ter o braço envolto ao gesso e os amigos da escola escreviam coisas. Uma vez minha mãe desenhou uma flor bem grande e eu fiquei muito triste quando precisei tirar o gesso. Me deu muita raiva daquele doutor idiota que serrou o gesso mirando a flor bem no meio. Mas era legal também quando o gesso todo soltava do meu braço e eu via os riscos de caneta BIC, que usava pra coçar até onde a caneta alcançava.<br />
Tenho poucas lembranças com meu pai. Posso dizer que poucas boas e muitas de aborrecimento. Meu pai sempre teve o gênio muito difícil de levar, mas inclusive o meu é. Mas é diferente. Gosto de debater, gosto de discutir. Mas com ele, é a palavra dele e ponto.<br />
Eu ensaiei por várias vezes fazer um #meuamigosecreto e destilar tudo o que é a respeito do meu pai. Mas o que é a respeito é o meu respeito, por ele ser meu pai.<br />
Na verdade fico um pouco angustiada por nunca ter sido tão próxima dele e lembro só da vez em que me emocionei muito ao vê-lo quilos mais magro na cama de um hospital, passando quase um mês se recuperando de um infarto. Acho que foi a única vez que consegui abraçá-lo. Natal e festividades são como um semi-abraço e um tapinha nas costas. É engraçado isso.<br />
Tendo meu pai como exemplo, é o tipo de homem que jamais me relacionaria. Acho que não estou só nesse mundo com o que diz sobre o próprio pai. Ele não é um ser horrendo, confesso que é muito engraçado. Mas é dono de uma mente incompreensível e muito amargurada. Não se dá bem com muita gente e raramente ajuda o próximo. Confesso também que por diversas vezes também tive esses pensamentos mas que bom que ainda tive como mudar.<br />
Enquanto escrevo esse texto ele está na sala vendo TV, é o que mais faz durante o dia. Senão a única coisa.<br />
Eu fico tentando imaginar o que ele pensa de mim. Minha mãe diz que ele é muito preocupado comigo e me acha triste, mas também não se aproxima. Assim como eu também não. Eu critico muito meu pai pelas suas atitudes... Mas numa sessão de terapia acabei descobrindo que sou o reflexo dele, pelas minhas atitudes e as pessoas que me relaciono. Não que seja um reflexo total dele, mas algo desafiador.<br />
Deve ser por isso que somos tão iguais e tão diferentes. Eu quero o confronto.<br />
Eu me enchi de piercings e tatuagens, desaprovados por ele.<br />
Eu não sou como minha mãe, que é mulher de um homem só. Desaprovado por ele.<br />
Eu sou de esquerda, ele de direita.<br />
Mas somos Palmeiras.<br />
E somos geniosos.<br />
Damos bom dia sem nos olharmos nos olhos e é a única troca de palavras durante o dia todo. Se não é isso, são discussões sobre o cotidiano. Ou baixo a cabeça pra não ter de levantar a voz quando não concordo com algo...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-80957467628800597062015-11-25T20:50:00.001-02:002015-11-25T20:51:27.694-02:00Síndrome de Amélie Poulain<blockquote class="tr_bq">
A "Síndrome de Amélie Poulain" ataca as pessoas sensíveis, de bom
coração, que acreditam no amor, no mundo cor-de rosa e que as pessoas
podem crescer e nos surpreender das melhores maneiras. Ao contrário de
buscarem solução para os seus próprios problemas, se concentram em
ajudar a solucionar problemas alheios, levantar o mocinho sem
auto-estima, consertar os probleminhas daquele outro, ensinar como
tratar bem/conquistar uma mulher/amar para um outro mais, e tudo isso,
obviamente, sem usufruir de qualquer benefício (talvez alguns, confesso,
ainda que temporários). </blockquote>
Sempre tive esse espírito meio Amélie Poulain, um espírito aventureiro, que ajuda todo mundo mas se atrapalha com questões pessoais. Qual será o signo dela no filme?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPJJEOyYb2Y28aBvyQtKb6gDFuDgCB6qbK8wWZ09-U13QBNlb2e7-rV6iidv2TvAvxk2cLgJjTad_uy5VPhIPKsxaDWaUF04sLBTs6dsDAJ6jJbjTw5YlDDgZMMUxMG48nEKtkNs5xY1Q/s1600/amelie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPJJEOyYb2Y28aBvyQtKb6gDFuDgCB6qbK8wWZ09-U13QBNlb2e7-rV6iidv2TvAvxk2cLgJjTad_uy5VPhIPKsxaDWaUF04sLBTs6dsDAJ6jJbjTw5YlDDgZMMUxMG48nEKtkNs5xY1Q/s400/amelie.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Signos... Esqueci que estou vivendo o meu inferno astral e aquela preocupação repentina em querer completar 30 anos logo, na esperança que algo aconteça. Mas é aquilo "feijoada, nada acontece", claro. Porque eu não sei deixar nada acontecer.<br />
Às vezes me vem ao pensamento que falo (e penso!) muito a respeito de mim, acho que sei bem o que falar de mim. Na verdade é o intuito desse blog. Desde 2012 escrevendo coisas a meu respeito que terapeuta nenhum teria tempo de ouvir. Em 2014 não escrevi nenhum texto pois vivia na ilusão de estar feliz com alguém, mas sendo Poulain novamente. Acho que proporcionei uma felicidade apenas pra ele e não projetei à mim. Aliás, depois de tempos, ontem ele me agradeceu por ter mudado a vida dele. Coisa que nunca ouvi: se não fosse você ter insistido, eu nunca teria saído daquele emprego infeliz. Muito obrigado.<br />
...e a minha vida? Bem, não era bem pra ser uma interrogação aqui, mas sim uma constatação. Senti um pouco de alívio por ter servido de ponte pra algo bom, mas sinto que nada foi acrescentado em minha vida, o que me deixa um pouco angustiada. É por isso que tenho conhecido pessoas tão diferentes durante todo esse ano. O suicídio do meu primo, meu trabalho, minha relação com os meus pais e amigos fizeram com que minha mente entrasse em pânico por certas vezes e por querer correr atrás de algo que me completasse. E ainda corro.<br />
Sempre busco aquilo que nem bem sei o que é e me aprofundo em coisas sem nem saber o que são, apenas por querer viver e buscar mais e mais. É o que foge do meu controle, me enfiar de cabeça em tanta coisa e depois inventar mais coisa pra fazer pra anular as anteriores. Como sempre, vou botar a culpa no signo.<br />
<br />
Vejamos aqui o que as características do meu signo dizem:<br />
<blockquote class="tr_bq">
O verdadeiro Sagitário é um signo de fogo, simboliza a ação e o
movimento, é um aventureiro, que se sente melhor alhures que onde ele
está neste momento. Uma descrição que não corresponde exatamente a você.
Na sua vida, você deve ter conhecido situações difíceis, o que não
estimula seu lado explorador do desconhecido, sem uma certa apreensão.
Sem dúvidas, seu mapa astral reúne características do elemento terra,
que fazem com que você se enraíze. Para se sentir bem como é, você
precisa de segurança. Geralmente, você não é otimista, como uma
autêntica sagitariana, e tem uma personalidade um pouco angustiada.
Entretanto, mesmo que você hesite em optar por mudanças, você sonha com
isso. Você gostaria de viver de outra maneira e seguir por outros
caminhos, mas não ousa. Inconscientemente, você teme o fracasso, porque,
como todos as sagitarianas, é uma mulher orgulhosa. </blockquote>
Pior é que bate, igualzinho. Me falta um pouco de autoconfiança. Pouco não, bastante. O que é uma pena, porque eu tenho um coração enorme! Acho que finalmente vou assumir que tenho de medo de ser feliz e fico achando que é a hora de um mocinho me levantar e me ajudar a solucionar problemas, que tenho de monte. Mas insisto em querer resolver tudo sozinha, inclusive com mocinhos. Talvez uma parte de mim não seja assim tão Amélie, mas ainda estou tentando procurar a personagem certa. O mais engraçado foi procurar sobre a síndrome de Amélie e me deparar com o <a href="http://bondedasflores.blogspot.com.br/2011/04/sindrome-de-amelie-poulain.html" target="_blank">texto</a> de uma moça que falava também de inferno astral.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-89844793613539059252015-11-22T12:16:00.001-02:002015-11-22T12:16:03.840-02:00I'm not ready for (____)<br><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4JbTeYFBWI5CQgrQI6lJLHlRG59py8IBCgXQRB5l112Vqe_4sExjkOxmjFAF9DzNzYhrnG3eKDHU1COqQ6gzey7LPZFptQTHMds9c3W99RkYbbjB5vQekdsvQzNeF2LGejujGTGo723k/s640/blogger-image--1905285358.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4JbTeYFBWI5CQgrQI6lJLHlRG59py8IBCgXQRB5l112Vqe_4sExjkOxmjFAF9DzNzYhrnG3eKDHU1COqQ6gzey7LPZFptQTHMds9c3W99RkYbbjB5vQekdsvQzNeF2LGejujGTGo723k/s640/blogger-image--1905285358.jpg"></a>(@shinmorae_)</div><div class="separator" style="clear: both;"><br></div><div class="separator" style="clear: both;">Intensa demais.</div><div class="separator" style="clear: both;">Sempre me disseram. </div><div class="separator" style="clear: both;">"Não entendo como esses caras não aproveitam esse vulcão chamado Nataly." É, eu sou fora de série...</div><div class="separator" style="clear: both;">É porque ninguém suporta aguentar o tranco, o meu histórico amoroso. A minha ansiedade, os meus vômitos, a minha paranóia. Ninguém tem suportado a minha intensidade, a vontade de viver tudoaomesmotempoagoraesempre. Ninguém tá preparado pra dividir uma história. Ninguém tá afim de peso e eu não sei ser leve.</div><div class="separator" style="clear: both;">Tropeçar e cair 7 vezes, levantar 8.</div><div class="separator" style="clear: both;">No 8 resolvi levantar pra não tentar de novo, mas sei bem como sou. Sempre tropeçando e caindo de novo, subdividindo lágrimas e gargalhadas pra não me adentrar em mais uma loucura.</div><div class="separator" style="clear: both;">Eu sou assim.</div><div class="separator" style="clear: both;">Veloz, furiosa, rápida, intensamente intensa. Extremamente intensa.</div><div class="separator" style="clear: both;">Poucos entenderão. Poucos serão foda o suficiente pra aguentar essa sutileza de um hipopótamo.</div><div class="separator" style="clear: both;">E eu sinto que estou no ringue há muito tempo.</div><div class="separator" style="clear: both;">Alguns lutadores até se arriscam em bater, eu apanho, sangro, mas me levanto.</div><div class="separator" style="clear: both;">Outros deixam que eu bata, eu bato, arranco um órgão, mas não olho pra trás.</div><div class="separator" style="clear: both;">Alguns nem se arriscam, olham, tem medo e deixam passar esse furacão, vulcão, ou qualquer coisa que o valha.</div><div class="separator" style="clear: both;">Nunca me é o suficiente. Estou cansada de tanto olhar, tanto pensar, tanto questionar. Às vezes sinto que minha mente é algo exterior ao meu corpo, que não me pertence e que foge do meu controle.</div><div class="separator" style="clear: both;">Inobstante a isso, poucas vezes me pego sem pensar em nada. É bem difícil conviver comigo mesma.</div><div class="separator" style="clear: both;">A terapia não tem surtido muito efeito, me faltam forças hoje pra levantar da cama e fazer algo que preste. Parece que o corpo tem respondido à mente: é melhor parar, vou te adoecer agora, acalme-se e tenha esse momento com você, só você, mais ninguém. Meu corpo precisou agir para que a mente estacionasse em algum lugar, e que eu não leve multa - parei em lugar proibido.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-63479827861890661122015-11-10T11:25:00.001-02:002015-11-11T02:07:46.165-02:00SonhosNão sei se gosto de dias como hoje. Acordei questionando muito minha existência, o porquê em estar viva, qual o meu papel na sociedade, qual a minha função como cidadã. Fico pensando se o que tenho feito vale mesmo a pena, se é mesmo o melhor pra mim. Não é duvidar, é questionar.<br />
Será que não posso ser mais que isso? Será que não posso aprender mais coisas?<br />
Sou uma pensadora ambulante.<br />
Enquanto muitos pensam nas coisas mais banais eu penso muito na minha existência.<br />
Eu fico pensando no meu primo que cometeu suicídio. Por que ele fez isso? Foi coragem ou covardia? Eu poderia ter feito algo por ele? Acredito que não. Não sei se acredito em destino, se estava marcado em algum lugar pra acontecer isso...<br />
Mas me entristece porque cheguei no ponto que passei a ensinar e não só aprender e mesmo assim boto tanto o meu indivíduo em questão. Fico me desafiando a ser sempre mais alguma coisa, antes de ter.<br />
Fico imaginando se não seria mais feliz longe daqui, fico imaginando as vidas das pessoas em outros lugares.<br />
Fico aqui nesse quarto por tanto tempo indagando sobre quem diabos eu sou. Leio muito, vejo muitos filmes. Tenho sede em conhecer coisas, mas sou insaciável e ao mesmo tempo insegura. Meu maior defeito também é tentar imaginar o que o outro está pensando. Fico pensando se o que eu penso que ele está pensando é aquilo mesmo, e me dá até arrepio de imaginar. Talvez esse seja o meu maior impasse: pensar demais. Desencadeia uma caralhada de coisas. Mas é bom ter essa possibilidade de escrever sobre eu mesma, poucos entenderão o que se passa na minha cabeça.<br />
Muita gente pensa só em sexo, em dinheiro, no carro, em reclamar, em achar tudo uma bosta. Muita gente pensa que é só acordar, tomar banho, escovar os dentes, trabalhar, comer e dormir. Muita gente acha que pode mudar o mundo. Mas eu não sei bem o que penso no geral, eu penso em mudar tudo que há de negativo em mim, geralmente sou realista e me desafio a muita coisa.<br />
Reflexiva, é... Palavra bonita. É isso o que dizem. Sou reflexiva. Até demais. Isso me sufoca e sufoca as pessoas ao meu redor.<br />
Hoje tive diversos sonhos. Com as mais variadas pessoas, nos mais diferentes lugares. E por que eu não vivo isso?<br />
Por que sonhei com um anel? Vou contar meus sonhos:<br />
<br />
6/11<br />
Sonhei que estava na Liberdade com muitos japoneses em volta<br />
Sonhei que um rapaz oriental achou um anel mas perdeu num rio e eu falei "se você perder esse anel, nunca mais vai achar" e ele tentou olhar por debaixo da água. O anel tinha uma pedra redonda muito bonita e amarela.<br />
<br />
7/11<br />
Sonhei que o rapaz que estou conhecendo queria me ver em vídeo (nada de pornô, mas queria ver como me saía)<br />
<br />
10/11<br />
Sonhei que uma mulher que trabalhava comigo no soho (tive problemas com ela) apertava meu dedo e eu gritei mandando ela se foder. A Carol (amiga minha) tinha cabelo rosa e muito longo.<br />
Sonhei que estava numa doceria e pedi um bolo de banana com cobertura de goiaba. O rapaz da loja demorou a levar o bolo e eu fui embora. Mas esse rapaz era o rapaz que estou conhecendo (mas não era ele exatamente, era ele no corpo de outra pessoa) me deixou um livro na cabeceira da minha cama com os dizeres "Lembra o que falei sobre determinação? Garantida. Beijos". Nesse sonho eu estava com uma amiga, a mãe dela e o namorado japonês da mãe.<br />
Sonhei que uma menina do meu Twitter aparecia numa cena de Sense8, estava numa torcida com uma faixa.<br />
Sonhei que um amigo meu estava no Japão numa rua onde todos eram parecidos com ele, mas ele era o mais alto.<br />
Sonhei que fiz uma montagem minha com 3 fotos, dando a impressão de estar numa mesma foto aparecendo 3 vezes. E uma menina que conheço fez o mesmo.<br />
<br />
...da hora!<br />
Voltei a ler Freud.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-6972699977145148352015-10-23T23:19:00.001-02:002015-10-23T23:19:25.599-02:00AvenidaBoa hora pra escrever um novo texto né, velho? Bebi umas cervejas até minhas bochechas atingirem o corado, venho pra casa voando pela Avenida Jabaquara enquanto a garoa fina cai e meu cabelo fica com aquele aspecto engraçado, nem liso nem encaracolado, apenas acompanhando a forma da garoa, o vento gelado na cara e o corpo padece ao possível resfriado, mas eu sei que isso é o de menos.<br />
Como que num espaço de 15 minutos consigo pensar tanto na minha vida?<br />
Sabe, num singelo espaço de tempo eu consigo me avaliar e penso no que ando fazendo.<br />
Por via das dúvidas, resolvi passar o dia com as amigas, sempre bom.<br />
Eu sou fraca pra bebida e se tomo 3 cervejas já me sinto em outro mundo, e é como me sinto agora. Desligar a chave dos acontecimentos e só aproveitar minha embriaguez onde nada faz sentido e tudo é em vão, sem compromisso, sem pensar muito.<br />
Avenida Jabaquara é o meu novo lar, lar onde abrigo os pensamentos. E vai longe.<br />
Apenas num curto espaço de tempo, certamente eu pensei em fazer muita coisa nesta noite.<br />
Mas me deixei levar pelas porções de batata, contra filé com cebola e polenta. Apenas me deixei levar pelos copos de cerveja e o banheiro de bar sem chave na porta... Apenas por querer ser mais simples, como estas noites. Apenas por querer ser diferente das minhas noites de rotina, onde deito minha cabeça nesse travesseiro e faço o que não quero de verdade.<br />
É por isso que ouço essa maldita música coreana, cara. Pra não pensar em nada, nem ninguém.<br />
É por isso.<br />
<br />
Recebo a mensagem no meio do caminho:<br />
"Temos 3 opções:<br />
Maromba RJ / Cachoeira e montanha<br />
<br />
Ilha Grande RJ / Praia pra caralho e umas cachoeiras<br />
<br />
Prainha Branca / Bertioga, praia<br />
<br />
Dá uma olhada e vê o que acha"<br />
<br />
(Eu nem vou olhar, só sei que tô indo viver algo que nunca vivi)Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-49578515194942708932015-10-23T00:17:00.001-02:002015-10-23T00:22:41.986-02:00Vá ao dentista regularmenteIsso nunca acontece, meus melhores amigos sabem que sou preocupada com horários mas hoje cheguei 30 minutos atrasada porque a consulta foi em outra cidade (Cotia, não me perguntem porque, coisa dos meus pais pra pagarmos mais barato em consultas). Me atrasei por causa do trânsito, da chuva, do transporte público tão demorado. Mas agradeci tanto por conseguir ler em paz o Clube da Luta que nem fiquei tão preocupada com o horário. Na real mesmo eu tava me sentindo um lixo por dentro e desejava muito ter um cara chamado Bob com grandes tetas pra aconchegar minha cabeça e poder chorar todo o meu estoque de lágrimas (quem viu o filme sabe do que tô falando).<br />
<br />
Eu tenho pavor de ir ao médico, mas gosto de ir ao dentista. Gosto de cuidar dos dentes. O dia mais feliz de toda a minha vida foi quando tirei o aparelho, foi a melhor sensação do mundo. Ficar 4 anos da sua vida pensando bem antes de decidir o que vai comer é uma tortura.<br />
Bem, hoje fui ao dentista. Já deitada naquela cadeira desconfortável eu comecei a pensar nesse texto. Dá pra pensar em muita coisa no dentista, né? Boa hora pra botar os pensamentos nos eixos, analisar os últimos acontecimentos enquanto o dentista analisa os seus dentes e faz seu serviço.<br />
<br />
Eu pensei num bolo de cenoura com cobertura de chocolate divino que minha vó fazia no final da tarde, depois que chegava da escola. Pensei no trânsito que pegaria na volta pra casa. Pensei muito em algumas coisas que aconteceram ontem, daí sim resolvi relaxar e pensar nos meus dentes.<br />
Eu vi que tava demorando muito pra terminar, eu vi que tinha muito sangue espirrando no babador e na roupa da dentista, parecia coisa de filme japonês, mas eram os meus dentes. OS MEUS DENTES. Por um momento pensei que a dentista era uma cabaça que tava ferrando com a minha gengiva, senti até raiva e vontade de pedir pra parar, mas hesitei. Melhor relaxar de novo. "Ah, saindo daqui vou poder voltar a ouvir música!"<br />
<br />
- Nataly, pode levantar, precisamos conversar.<br />
<br />
E aquela sensação de "Putz, lá vem merda"?<br />
E veio.<br />
<br />
- Nataly, não sei se percebeu, mas jorrou muito sangue durante a limpeza nos seus dentes. Você percebe que sangra seu dente quando escova?<br />
- Ahn, sim. Já tem um tempo, mas nunca me preocupei, né? (Sorriso amarelo aí)<br />
- Bom, vou preparar um encaminhamento pra você fazer uma radiografia de todos os seus dentes e...<br />
- Peraí, o que foi?<br />
- Então, você tá com a gengiva muito estranha. Tá muito "aberta" por assim dizer. Vou tentar explicar: normalmente tem um pequeno intervalo entre o dente e a gengiva que faz com que você consiga, por exemplo, usar fio dental sem se machucar. O normal é um espaço de 2 milímetros. E o seu tá em 5.<br />
<br />
Arregalei meus olhos falsos orientais e pensei: nossa, mas eu cuido bem desses dentes...<br />
<br />
- A partir de amanhã você vai fazer um tratamento por 10 dias pra ver se isso melhora. Você é muito ansiosa?<br />
- Ahn, bem... É... Hehe... Sou.<br />
- Você sabe que o nosso comportamento reflete em nosso corpo humano mesmo que ele não aparente, né? Bom, no caso dos seus dentes, eles parecem perfeitos por fora, mas estão fracos por dentro. E a sua gengiva tá bem sensível.<br />
<br />
Por um momento comparei a sensibilidade da gengiva e dos dentes com o ser humano que sou.<br />
Amanhã começo o tratamento.<br />
Mas hoje... Ah, hoje... Achei melhor pegar mais leve comigo mesma.<br />
Afinal, tenho uma preocupação a mais - e é comigo mesma.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-61382348490404656112015-10-18T23:07:00.002-02:002015-10-18T23:10:50.368-02:00Pula uma linha, parágrafoO relógio confunde, já passou das 10 da noite do horário de verão quando me encontro nesse quarto com os pensamentos a milhão esperando por algo acontecer. Eu deito na cama e acho que ela quer que eu me vire de um lado para o outro pra não ter que olhar pro teto, porque parece que olhar pra cima influencia na minha imaginação e, cacete, como meu pensamento vai longe... Eu só queria conseguir adormecer logo, mesmo tendo a mente tão cansada e abarrotada de pensamentos, pensamentos estes que desejaria que sumissem da minha mente num estalo - mas eu sei que amanhã virão a milhão novamente, basicamente automático quando se entra em desespero. Crises, insônias, desejos, planos. Praticamente tudo sem fundamento, mas a mente é que me faz entrar neste ringue e, gente, a que ponto estou chegando? Estou prestes a completar meus trinta anos, no auge da minha vida, gostaria de aproveitá-la melhor e ser menos encanada, menos profunda, menos intensa. Há muito tempo não sei o que é corresponder, ser correspondida. Acho que sempre deixei levar, nunca foi como um todo, nunca 100%. Eu tentei muito desviar meus pensamentos pra outras coisas - talvez seja por isso que eu me interesse tanto por dança, música, costura, cabelo, budismo, fotografia, origami, escrever, psicologia, cantar... Tudo isso pra driblar os meus pensamentos. Isso não tenho como escolher, nem sequer ordenar a ser diferente, apenas acontece sem querer. Muito tenho me esforçado em pensar em nada, mas pensar em querer pensar em nada já é pensar, e é uma brecha pra querer pensar em mil outras coisas, que vão interligar à outras mil coisas. É difícil lutar contra a própria mente, uma vez em que boa parte do dia tem sido maravilhoso mas quando me encontro na companhia dessas paredes brancas me vem o desespero e aquela ânsia por algo que não sei o que é. Na real sei bem o que é, mas ainda não vivi pra saber. Acredito que ainda não sei lidar muito bem com meus sentimentos. Já sofri e fiz sofrer, talvez por sempre estar procurando. Juro que não queria estar assim, com medo de muita coisa, com pé atrás de muita coisa. Tentando manipular minha própria mente - sem sucesso. É por isso que escrevo sem um novo parágrafo. Eu nem sei quando vou parar. É uma entre tantas crises, é o século em que vivemos, é o nosso tempo, é tudo... E tá na gente. Sei lá, queria ser diferente, mas ao mesmo tempo gosto de ser quem sou. Sabe? Tão intensa, tão desenfreada, tão única, tão incompreendida. Não romantizo a depressão que sinto, apenas aprendi a conviver com ela. Me sufoca um pouco, eu sei, mas me faz querer enfrentar o desafio de vencê-la mesmo quase perdendo o ar. Eu escrevo porque me acalma. Pula uma linha, parágrafo, e começa um novo texto.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-62421497295990989492015-10-18T03:16:00.003-02:002015-10-18T03:16:51.409-02:00LevezaTalvez você tenha aprendido o que é amar e o que é amor antes que eu. Eu quero aprender.<br />
Talvez se nos conhecêssemos antes teria acontecido de forma errada e afoita, de uma maneira desesperada de demonstrar amor e hoje não estaríamos juntos.<br />
Caio no sono mas meu sono leve me faz achar que é você me chamando quando meu celular vibra... <br />
Apaixonar-se é como saber a música de cor e ainda assim errar a letra, é saber como escrever mas com a caneta falhando, é como entrar em cena como um leão mas sair como um pequeno gato assustado. Você sabe como é ruim, né?<br />
<br />
Você assim como eu sabe como é estar apaixonado, o calendário corre devagar esperando lentamente por um encontro que talvez nunca aconteça mas a consciência pesa e pensa pra que eu consiga ser compreensiva, porque você também é compreensivo de tal maneira que aceita e entende a minha explosão, justamente por ter sido igual a mim um dia.
Você ri e fica sem palavras mas sabe do meu valor e da minha história e não faz de mim alguém pequeno, me faz sentir grande.<br />
"Você tem o coração maior que o peito" eu tenho um peito enorme mas um coração vazio, calma, não é de um todo ruim.
Um coração vazio que por muito tempo esteve ansiando por amor e carinho, sofre por antecipação e sabe que vai ser assim, mas me acalento em pensamentos e me forço a acreditar que não sou nada se não tentar e serei nada se desistir. É meu único jeito de seguir em frente.
Eu sei que não deveria ser 24/7, é o que representa um dia, mas pra quem é apaixonado 24/7 é muita coisa e amanhã sei lá, isso pode mudar, pode durar o tempo de um horário comercial, até ser reduzido em poucas horas, de repente até sumir.<br />
<br />
"Só o tempo vai te dar respostas e o que for verdadeiro vai ficando", já não sei de mais nada, então vou apostar no tempo. E ainda bem que ainda topa em me ver de novo. Mas eu preciso escrever aqui mesmo assim.<br />
<br />
Você pra mim vai ser como... "meu dia foi uma merda, eu posso te encontrar? Mas por favor, não quero falar do meu dia. Quero beijos e abraços e amanhã talvez a gente nem se fale...". Sabe? Eu sempre quis alguém assim pra mim... e que seja assim, leve... Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-15975821524731495232015-10-08T00:50:00.000-03:002015-10-08T00:50:54.964-03:00Hashi<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
"Não há como saber, pelo menos com antecedência, se viver juntos acabará se revelando uma via de tráfego intenso ou um beco sem saída. A questão é atravessar os dias como se essa diferença não contasse, e portanto de uma forma que torne irrelevante o problema de "colocar os pingos nos Is".<br />
<div style="text-align: right;">
BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido. </div>
</blockquote>
</div>
<br />
Água fervendo.<br />
É engraçado, mas é pro miojo. Miojo esse que comi com um par de hashi da hello kitty que comprei há 2 anos atrás, mais ou menos na época em que parei de atualizar este blog.<br />
Analogando hashis e miojos de frango, por assim dizer: o prato em si é, basicamente, quente, fácil e rápido de fazer, faz mal e não sustenta; o hashi requer habilidade, paciência pra conseguir manusear e muita gente desiste de aprender a usar ("não sou japonês, por que diabos vou usar isso?). Mas dá pra ver que esse hashi vai servir pra comer mil outras coisas, é só saber usar. E o miojo... Bom, o miojo é só um meio rápido de matar a fome, mas que é campeão em sal. Ele te engana por alguns momentos, te sacia e te aquece, mas é passageiro.<br />
Quando aprendi a mexer com hashi, fui experimentando pegar tudo quanto é comida pra ver se conseguia segurar. Das mais sofisticadas às mais simples, das mais salgadas às mais adocicadas.<br />
É uma bela d'uma comparação babaca a minha. Mas hoje, comendo miojo com hashi, pensei que o hashi (caso representado como um sentimento puro) seria a sustentação para o amor, já o miojo seria o alvo (ou seja, as pessoas que vamos conhecendo). E o importante é saber lidar com tudo isso, desde as pessoas que não vão acrescentar em nada, as mais difíceis de lidar, e as mais prazerosas em conhecer.<br />
Hashi, miojo, amor, pessoas. Na real, tanto faz. Na real, é que a gente sempre vai buscar algo novo pra saciar essa fome de sentimentos. Saciar essa vontade de conhecer alguém novo, que vai ser facilmente manuseada por esse seu hashi.<br />
Basicamente parte do princípio de que cada prato que vier à sua frente é um desafio, e não um problema.<br />
Não dá pra ficar reclamando se está sem sal ou apimentado demais se a intenção do outro é boa.<br />
Ou talvez só observar que o carinho ali colocado vale mais que a cara do prato, o tamanho do prato, ou se falta alguma coisa.<br />
O negócio é apreciar cada prato que surgir na sua frente. E, diga-se de passagem, todo mundo gosta de comida que faz mal. Assim como na vida todo mundo sofre por amor, não propriamente curte passar por isso, mas aprende. E aprende muito.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-76129590921669519242013-06-23T23:06:00.001-03:002013-06-23T23:06:07.969-03:00What If I Do?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Should I stay or should I go alone? I cannot decide...</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/XkB8m7h3ChE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-46851002721637272072013-06-23T00:58:00.000-03:002013-06-23T00:58:06.815-03:00Never is a promise<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/c5XptSCCciU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-47603606379055819092013-06-22T07:10:00.002-03:002013-06-22T07:10:13.319-03:00...É essa dor na espinha dorsal. É culpa dela, toda dela.<br />
É culpa dessa dor que levo comigo. Tudo culpa dela! Certeza!<br />
Por que seria diferente? Estou exposta à situações de risco. Melhor curar essa dor que sobe até o crânio.<br />
Melhor que eu tente pensar em outras coisas menos deliciosas que você.<br />
Raios!<br />
Que diabos estou fazendo com nossas vidas?<br />
Por que resolvi aparecer assim?<br />
Bagunça? Ou surgi para alterar seus trilhos?<br />
Por que não consigo te encontrar às sextas?<br />
Uma curiosidade: eu quase enlouqueço às sextas. Quase enlouqueço: eu mal consigo dormir.<br />
Durmo e acordo com essa dor na espinha dorsal.<br />
Uma deliciosa dor na espinha dorsal.<br />
E um sentimento de culpa por causar tanto transtorno.<br />
"Desculpe o transtorno. Estou trabalhando para deixar sua vida melhor."<br />
Ou um pouco mais perigosa.<br />
Saco!<br />
O que eu faço agora?<br />
Sumo?<br />
Fico?<br />
Persisto?<br />
Insisto?<br />
Faço mais coisas?<br />
Enfrento?<br />
Desapareço?<br />
Não quero.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-63366314402322284672013-06-10T00:24:00.000-03:002013-06-10T00:29:14.244-03:00Anseio<div style="text-align: justify;">
Poderia ser bem fácil. Escolher a dedo e continuar com aquela pessoa que escolhi pelo resto da vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas todo mundo sabe que isso é praticamente impossível. Até mesmo com aqueles casais que permeiam a ideia de "foram feitos um para o outro". Ah, mas não... Poderia ter sido fácil pra mim, mas minhas escolhas são sempre as mais esquisitas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Pareço ter o prazer em escolher o caminho mais difícil.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pareço mesmo querer (e gostar) de sofrer um bocado até ter a certeza de tudo. Sofrendo por antecipação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Isso é errado.</div>
<div style="text-align: justify;">
E não é.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não é, visto que sofrer nem sempre acarreta problemas como um todo. Sofrer também pode significar um lento processo de amadurecimento. Sofrer pode ser até (e passar por) um período que todo mundo precisa passar. Uma ou outra vez. Faz mal, porém momentaneamente não é infelicidade. E infelicidade não pode ser algo instantâneo, quiçá para sempre. Quiçá, e mais ainda, infelicidade não é naquilo que nos baseamos. Idealizamos uma vida perfeita e sem obstáculos, não é mesmo? Pois bem, essa linha de pensamento precisa ser mais insólita. Precisa corroborar o que consolida em sentimentos. E, mais precisamente, necessita "instantaneamente não ser tão instantâneo" assim. Vide alguns filmes de amores (im)possíveis. E nem tudo que acontece nos filmes fica apenas nos filmes. Talvez a minha ou a sua história daria uma bela guinada para os planos de um bom diretor, talvez não. Mas, não precisamos mais de 'guilty pleasures' senão caçá-los para sentir o gosto por uma ou outra vez. Sentir o amargo e o adocicado. Descobrir o inesperado e fazer o que nunca se fez antes.</div>
<div style="text-align: justify;">
Já pensou em viver uma vida que nunca viveu antes?</div>
<div style="text-align: justify;">
Experimente experimentar.</div>
<div style="text-align: justify;">
E, talvez, você identifique qual personagem você é.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu, por exemplo... Eu por exemplo acredito ser uma daquelas personagens enlouquecidas de tanta ansiedade. Alguém que está sempre buscando os tropeços para poder levantar. </div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disso, queria ter mais certeza das coisas. E por isso mesmo, eu vivo cada minutinho e cada minutinho vivido é e será algo para contar. Nem por isso eu deixo de ser ansiosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nunca deixarei de ser ansiosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ansiedade presume aquilo que queremos muito.</div>
<div style="text-align: justify;">
E eu quero.</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez para agora, para daqui a pouco, para daqui a anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sempre quero.</div>
<div style="text-align: justify;">
E eu sempre anseio.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-21419249246477056462013-06-08T22:39:00.003-03:002013-06-08T22:47:07.015-03:00Letter to K. D.<div style="text-align: justify;">
Sabe, sabe, sabe que eu andei reparando e analisando um pouco do seu estado de espírito e, nesse lapso maldito de ansiedade, me encontro um pouco mais... ahn... Objetiva! Ou só um pouquinho mais consciente das minhas próprias ideias e imagens sobre as quais eu tenho de você.</div>
<div style="text-align: justify;">
Menino, vê: mas que caceta de menino bonito você é. Que aparência agradável você tem. Sorriso mais repleto de beleza! Mas, olha... Você é de todo encanto.</div>
<div style="text-align: justify;">
E nem seu sobrenome eu sabia. E nem redes sociais você tem. E nem celular. E usa Linux. Nem sequer sei muito sobre quem você é publicamente. Apenas sobre quem você é, sendo comigo. Sendo comigo de um jeito fantástico e puro e bonito e cativante e cheio de sorrisos! Menino bonito é você, que não pode/quer aparecer ainda. Que me chama de "minha mocinha" sem ter pedido permissão. Menino bonito é você que me faz arrepiar a espinha com "bu" e "olá :)". Eu poderia escrever frases e textos sobre você, menino bonito. Ah, e como é bonito poder sentir isso! Como me enche o peito em pensar que você me deixou hoje sem notícias suas e sem saber se vou te ver amanhã mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Deixou no ar.</div>
<div style="text-align: justify;">
E tá voando sem direção.</div>
<div style="text-align: justify;">
Menino bonito que pesquisou tudo e qualquer coisa sobre mim. Que, se duvidar, sabe quantos fios de cabelo eu tenho na cabeça. Que deve saber que estou pensando em você (melhor, em nós e aquilo que insistimos em chamar de 'vida') e que fica no mistério se é convicto e recíproco.</div>
<div style="text-align: justify;">
Você, você, você tem enchido meu peito de ar, como bexiga. Como bexiga que pode murchar ou estourar. Mas enquanto é festa, ela decora. E é assim, exatamente assim como eu estou me sentindo. Algo que decora, que serve para única e exclusivamente alegrar e colorir.</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez eu seja uma bexiguinha. E você é meu cilindro de gás hélio.</div>
<div style="text-align: justify;">
MAS QUE COISA MAIS BREGA.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas nada é brega se não é sentido.</div>
<div style="text-align: justify;">
E nada é sentido se não for vivido.</div>
<div style="text-align: justify;">
E eu nunca me senti tão viva em toda (to.da) a minha vida (vi.da).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um beijo na bochecha corada.</div>
<div style="text-align: justify;">
E um soquinho no seu braço.</div>
<div style="text-align: justify;">
E um olho no olho que não precisa mais de nenhum "que foi?" da vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Beijos e abraços,</div>
<div style="text-align: justify;">
Clem.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-63979064754405955622013-06-03T19:30:00.003-03:002013-06-03T19:30:48.295-03:00I just wanna feel everything<div style="text-align: center;">
Butterflies in my brain</div>
<div style="text-align: center;">
These ideas of mine</div>
<div style="text-align: center;">
Percolate the mind</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div>
Every single night's a fight with my brain</div>
<br />
I just wanna feel everything</div>
<div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/bIlLq4BqGdg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-74840769778261847102013-06-03T18:54:00.002-03:002013-06-03T18:54:17.224-03:00Have a Lucky Day<div style="text-align: justify;">
"e se não der?</div>
<div data-linhas="8" id="div_letra" style="text-align: justify;">
eu choro<br />
ou continuo<br />
no faz-de-conta?<br />
<br />
e se couber?<br />
me guardo<br />
ou continuo<br />
no faz-de-ponta?"<br />
<br />
[02:43:59] - Dorme bem... e um ótimo dia de preguiça pra você<br />
[02:44:13] - Dorme bem também e boa viagem<br />[02:44:18] - :)<br />[02:44:21] - Mande notícias, tá?<br />[02:44:25] - Pode deixar ;) beijão<br />[02:44:29] - Outrão :D<br />[02:44:45] - Te gosto, fique tranquila aí, hein? :)<br />
<br />
E me diz, com sinceridade: tem como ficar tranquila com tudo isso que está acontecendo?<br />
Com sinceridade, me diz: como não ficar boba com tudo isso que está acontecendo?<br />
Sinto que estou nas nuvens. Mas mesmo sendo nuvens, meus pés conseguem se firmar.<br />
Sei lá, talvez, de repente, tudo depende de... 'Sei lás' eternos que querem dizer muuuuuita coisa.<br />
<br />
Tão bonito que eu nem acredito.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-63932996926648723862013-05-27T19:27:00.003-03:002013-05-27T19:28:48.754-03:00Mundialmente conhecida como a maior exibicionista do quarteirão<div style="text-align: justify;">
Fragmentos de mundos diferentes dentro de uma pessoa só. Épocas e espaço (ou seriam espasmos?) de tempo que foram divididas entre a dúvida e a curiosidade em tentar descobrir quem ela é realmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
De fato, nada mais falo senão sobre eu mesma. A "'mundialmente' conhecida como a maior exibicionista do quarteirão". Fofa descrição, não é mesmo? Até demais. Inventei agora.</div>
<div style="text-align: justify;">
De fato, atualmente eu não posso concluir sobre que tipo de garota eu sou. </div>
<div style="text-align: justify;">
Chamem-me de versátil. </div>
<div style="text-align: justify;">
E, na verdade, acho e acredito que o mundo é muito grande, onde há tanta coisa a ser descoberta... Meu sonho é agarrar tudo e levar comigo como bagagem. </div>
<div style="text-align: justify;">
Vários mundos dentro do meu mundo! </div>
<div style="text-align: justify;">
Nenhum desses mundos é completo, mas completam o geral. É o que vale. Gosto de curiar sobre mundos e fundos e experimentar formas engraçadas de encarar a vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
A minha vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Estou sempre falando que sei fazer (quase) tudo, mas nada desse 'tudo' sei fazer muito bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas observando, andando, aprendendo e coisa e tal... Talvez eu seja o tipo de garota que você quer ter ao lado. A garota que faz mil coisas sem nunca ter saído do país. A garota simples da panela de pressão com feijão Camil a cozinhar. A garota das coisas da Apple mas sem um tostão no bolso. A moderninha.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em suma, sou a garota.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não?</div>
<div style="text-align: justify;">
Sou?</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-29044106277413290352013-05-26T20:09:00.000-03:002013-05-26T20:09:01.854-03:00Campo minado<div style="text-align: justify;">
Vira e mexe, a gente se encontra num estado de avidez em experimentar algo sem saber o que é. O irreconhecível. Salivamos por algo intitulável e saciamos apenas quando nos recordamos do que provavelmente poderia ser. Talvez o gosto adocicado de alguma coisa esquecida na mochila, perdida há dias e esperando para que seja degustada.</div>
<div style="text-align: justify;">
A penúria, ou talvez o grandíssimo receio de deixar-se e encontrar-se em plena paz é, talvez também, um grande campo minado. Onde duas vidas que se encontram de uma maneira completamente estapafúrdia (e estapafúrdia principalmente pela gana e pela rapidez que quer/deseja que aconteça) contemplam um terreno baldio de sensações que foram deixadas na gaveta do armário. Sempre disse que é bom estocar sensações.</div>
<div style="text-align: justify;">
Jeito maluco de pensar que existe algo de muito bom acontecendo, só não há como prever desfechos - quiçá trancas de portas para abrir.</div>
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Há no peito um vazio que preenche.</div>
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E um estardalhaço de coisas que esvaziam.</div>
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Na testa, uma interrogação descomunal. No peito, uma sensação obscura porém deveras tangível. </div>
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Mas intangível é o que se pensa e o chão que percorro.</div>
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Intangível é... </div>
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<br /></div>
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- Você também tá assim?<br />- Acho que estou....<br />- Por que acha?<br />- Porque impossível saber exatamente como você está, mas me identifiquei com a descrição (gosto de precisão, lembra?) </div>
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<br /></div>
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Que estranho... </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-78853238576300764302013-05-24T23:20:00.004-03:002013-05-24T23:28:31.703-03:00Moeda perdida<div style="text-align: justify;">
Há tanto a ser dito que mal sei como começar. Talvez... começar?</div>
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Bem, oras. Vejam só. Acontece que aconteceu algo que jamais imaginei que aconteceria. Algo digno de ser contado entre as linhas e as páginas de um livro com título bobo de amor barato para ficar na prateleira de destaque da Livraria Cultura. Mas, como sempre existe o maldito 'mas', me privo em detalhar o que se diz a respeito dessa micro-história.</div>
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Sabe o que mais odeio em mim? Ser, de certa forma, 'pública'.</div>
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Sabe o que mais gosto em mim? Ser, de certa forma, 'pública'.</div>
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Aprecio o jeito que algumas pessoas se interessam pelo que faço e pelo que escrevo (Oi, Agamenon, haha!) e aprecio ainda mais as que vão afinco para ter o que perguntar.</div>
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Existem algumas perguntas que permeiam o extremo, tão curioso que dá dó de ver que estão passeando na minha cabeça:</div>
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- É possível haver esperança sobre algo tão incerto?</div>
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- É possível estar triste e contente ao mesmo tempo?</div>
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- É possível ser deletada simplesmente da vida de alguém?</div>
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- É possível deitar na cama sem pensar em algo ou alguém?</div>
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- É possível manter a mente em calmaria sabendo que pessoas que beiram ao perfeito existem, mas você (ainda) não (ou nunca) poderá tocá-las?</div>
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Porque existem algumas pessoas no mundo que me fazem lembrar de moedinhas perdidas no canto do sofá.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-47622605736915064322013-05-20T20:56:00.001-03:002013-05-20T20:56:12.843-03:00Não era pra ser só mais um texto"O que a gente quer quase nunca corresponde ao que a gente tem." Penso nisso quase que diariamente e por mais que a vida seja uma peça de teatro sem ensaio, sair ileso de tudo isso é quase que impossível.<br />
Não é questão de querer ter o que não tem... Parte do caso de querer ter o que faz bem por naturalidade! E, às vezes ou quase sempre, a gente tenta e imagina situações que não existem em nossas mentes apenas para usar como uma desculpa para pensar em coisas boas. E talvez por isso jogamos a responsabilidade da conquista da felicidade em mãos de terceiros. É um erro inegável e que é muito difícil ver. Muito difícil admitir, também. Por quantas e quantas vezes nos queixamos de sentir falta do que nem existiu apenas por querer TER o que pensar?<br />
Daí então aquela fase de escolhas e decisões difíceis. Talvez um pouco de mágoa e indecisão. E pensar um pouco no "será que...?" e deixar tudo isso pra lá e seguir adiante. Com os pensamentos próprios e ininterrúptos. <br />
Tá tudo bem, mas... Deixa pra lá.<br />
Deixa pra lá que tudo se renova, e de novo e novamente. É só deixar!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-83691791117143627242013-05-12T08:13:00.000-03:002013-05-12T08:13:12.043-03:00Desacelerar<div style="text-align: justify;">
Ronronado da pequena gata em meus ouvidos às cinco da manhã. É domingo. É o meu único dia de folga programado para fazer o que quiser, quando quiser. Seja o lugar que for. Abro os olhos para o teto branco, as luzes do hospital acesas e muita gente trabalhando. Uma fresta da janela faz entrar um frio exorbitante - melhor fechá-la para não agravar o resfriado.</div>
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Levantar-me agora seria uma saída, mas opto por ficar deitada e pensar no que (não) fazer. A tosse atrapalha um pouco os pensamentos mais impetuosos e que fogem do controle da mente num piscar de olhos. É o que me faz acreditar que eu não sou dona de auto-controle algum. Tudo acontece aceleradamente, porque uma coisa na minha mente tem sede de rapidez. Tudo acontece e não acontece, porque os atropelos estão ali e sinto que dessa vez não houve tropeço, nem queda... Um acidente gravíssimo que está esperando por socorro, alguém que acuda. Talvez o jeito seja apoiar as mãos no chão firme, levantar mesmo que machucada, sair mancando e se recuperar. Já não é a primeira vez, não é? E talvez nem seja a última.</div>
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Eu queria muito saber frear, desacelerar. Que minha vida fosse vivida em slow motion. Mas por que diabos isso só acontece nos filmes?</div>
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<br /></div>
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/AZ5WPXxNzPU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-70840480053005765712013-05-09T22:26:00.001-03:002013-05-09T22:27:14.436-03:00Mais uma vezVive aquilo que se vê, em uma página branca, imutável pelo modo de ser. Indescritível pela maneira de falar.<br />
Ouve aquilo que se transforma e capta figuras inimagináveis. Ouve aquilo que se transforma em pedacinhos. Ouve aquilo que se transforma novamente. Ouve.<br />
Vê aquilo que nunca mais viu. Com outros olhos, outro pavio, outra dimensão, outra qualidade. Vê aquilo que não enxerga e enxerga aquilo que não vê. E não mais.<br />
Encara aquilo que teme. Teme por aquilo que não prevê. Se entrega de novo ao sentimento mais tolo e tropeça. Pedregulhos no sapato. Há sempre uma desculpa? Ou algo para ser chamado de 'saída'? <br />
Finge ficar de um jeito para poder agir de outro. Mesmo perdendo o controle, finge.<br />
Finge naquilo que imagina ser, acontecer. Finge ser forte e ser humano. Finge estar completo. E finge de novo.<br />
Caminha otimista. Esquece dos remédios. Esquece do cigarro. Esquece de qualquer coisa que leve ao vício.<br />
A não ser esse vício. Vício esse que aparece do nada. É arrancado de minhas mãos do nada. E nunca está completo.<br />
Mais uma vez estou perdida e não sei como resolver. Mais uma vez me obrigo a pensar que não devo ser ferida. Mais uma vez, eu sei. Mais uma vez.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3199892100065171282.post-56432062049870937352013-05-05T06:14:00.001-03:002013-05-06T19:29:07.402-03:00Intitulável<div style="text-align: justify;">
Assumir que gosta. Talvez a abertura para conseguir estragar tudo o que nem começou. Partindo pelo pressuposto de que eu não deva agir assim, com muita sede ao pote, me encontro um pouco fraca e sem perspectiva sobre o que faço e/ou deixo de fazer. Dona de muitas qualidades e um defeito que sobressai todas essas qualidades: ansiedade que seca a garganta e corrói o peito. Peço todos os dias para que isso me deixe em paz, mas mal consigo controlar minha mente.</div>
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Durmo para não pensar. Me distraio para não enlouquecer ainda mais. Perco muito por ser muito intensa, maluca, lelé da cuca. Invisto em muita coisa incerta, ou talvez certa de que não é pra mim. Fico cega e almejo o impossível.</div>
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Calar a boca que só desenfrea e avança com palavras incabíveis e inaceitáveis, e talvez deixar o que é incerto como está. </div>
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Irritante pensar que eu irrito sem pensar. </div>
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Pensar que assumir o erro é, talvez, um modo de defesa (ou não) contra aquilo que possa me ferir. Assumir o erro não promete que eu não erre novamente. Já o fiz e não há conserto! Não tem borracha nem corretivo para isso.</div>
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Posso e devo ficar quieta. Acho que isso é mínimo. </div>
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Máximo é agir inconsequentemente.</div>
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Um dia de domingo para acordar às cinco.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15343523705144023004noreply@blogger.com0