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    Complicaaado...


    Enfim. Chegou.
    Bateu forte no peito, não aguentei. Ela rola no rosto até o queixo e seca. É difícil. Complicaaado.
    Isso se chama arrependimento. Algo que cresce e não há mais nada o que fazer. Não há meio para seguir. E é um pouco triste pensar.
    Guardar na memória o que foi bom é preciso. Porém ela, a maldita, rola no rosto até o queixo e seca. Meio que inevitável e incontrolável. 
    Sentir falta é diferente de sentir saudade. E eu sinto uma falta enorme. E um arrependimento do tamanho do mundo por ter agido assim. Eu nem sei como pude ter sido tão inconstante, assim. Assim...
    E chove pela primeira vez em quase 2 meses. As gotas batem na janela de aço e fazem o maior barulho, não consigo dormir. Enfrentar é mais que preciso. Acreditar. Simplesmente assim...
    Dá um certo medo de não escapar desse sentimento de culpa e arrependimento. Por diversas vezes tentei me ajustar, mas não. Tudo fora de ordem, tudo meio que flutuando no espaço, numa bolha que nunca estourava. Sentimento tolo esse, que faz com que a gente caminhe contra a corrente. Mais ou menos como subir a escada rolante ao contrário. Perder o fôlego pra nunca conseguir chegar ao topo. E, se chegar, chega cansado, ofegante, suando. Derrotado.
    Derrotado.
    Tipo o que eu sinto quando sinto falta de algo que perdi. 
    Mas passa. Já passei por muitas batalhas...
    Se bem que essa, em específico, tem um jeito diferente de ter acontecido, sabe? Algo errado. Algo certo. Enfim, nesse mundo o certo e o errado andam lado a lado. Pena que um dos lados pode recusar.
    Pena que não sou eu.
    Pena que não fui eu.
    Pena que não vou eu.
    Pena que...
    É algo que bate e machuca.
    Nem sei se isso é sentimento.
    Dói.
    E me visita de madrugada...
    A claridade não me traz melancolia.
    A estúpida escuridão e essa tela de notebook que me deixam nostalgica.
    E o melhor caminho a percorrer? Cadê?
    Deixar fluir e simplesmente dividir o tempo entre coisas que faço bem.
    Nunca mais quero fingir que não sei que estou agindo errado... Nunca mais!
    Não é tristeza. É indignação.

    E acabou a energia enquanto eu escrevia o texto. 
    Porra, Eletropaulo! Não fode!

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