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    É essa dor na espinha dorsal. É culpa dela, toda dela.
    É culpa dessa dor que levo comigo. Tudo culpa dela! Certeza!
    Por que seria diferente? Estou exposta à situações de risco. Melhor curar essa dor que sobe até o crânio.
    Melhor que eu tente pensar em outras coisas menos deliciosas que você.
    Raios!
    Que diabos estou fazendo com nossas vidas?
    Por que resolvi aparecer assim?
    Bagunça? Ou surgi para alterar seus trilhos?
    Por que não consigo te encontrar às sextas?
    Uma curiosidade: eu quase enlouqueço às sextas. Quase enlouqueço: eu mal consigo dormir.
    Durmo e acordo com essa dor na espinha dorsal.
    Uma deliciosa dor na espinha dorsal.
    E um sentimento de culpa por causar tanto transtorno.
    "Desculpe o transtorno. Estou trabalhando para deixar sua vida melhor."
    Ou um pouco mais perigosa.
    Saco!
    O que eu faço agora?
    Sumo?
    Fico?
    Persisto?
    Insisto?
    Faço mais coisas?
    Enfrento?
    Desapareço?
    Não quero.

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