Utopia. Utópico. O tópico. Tó o pico. Pó do Tico. Dó do Pico. Tó pó dico.
Curto mesmo essa jogatina de palavras suspensas.
Gosto mesmo é de brincar de redigir. De escapar e escapulir. Tá mais claro, mas mais e ainda além de calmo. Clamo, calmo, omlac, omalC.
A distração como pauta. Esqueci a porra da chave na porta. Saí correndo, resolvi pendências. Volto pra casa tarde. Cadê chave? Cadê tudo? Sumiu tudo? Quem devo procurar? Chaveiro a essa hora não dá. Uma simples chave que me impede de atravessar. E, é isso aí... Me impediu de entrar.
Elevador já parado no 7º andar. Uma senhora (pra variar, japonesa. Eles me perseguem) diz boa noite: voz baixinha. Coisa de japonês. Olhar desconfiado. Sorrio.
- Boa noite, senhora. Meu, eu perdi minha chave. Não sei o que fazer!
Japonês nunca que responde a gente.
Japonês é sábio demais.
Japonês é japonês.
- Pergunta na portaria, diz a voz calma da japonesa baixinha.
- Será? Será que existe gente boa no mundo ainda?
- Boa noite, e um sorriso tímido e tipicamente japonês.
- Boa noite. Assim, será que... Bom, eu perdi minha chave, será que alguém achou?
- Eita! Nataly, Nataly... A senhorita anda meio desligada, né? Toma aqui a sua chave!
- Caceta, eu tô meio avoada mesmo, muita preocupação na cabeça.
Subo de novo, ofegante. Desesperada, até. Desesperada para abrir essa maldita porta (que deve ser a mesma de... 1987?).
Abro a porta e...
Ok, e agora?
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