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    Just my imagination


    Nada do que está escrito por aí vai mudar minha vida. Eu não sei, não consigo me apegar a esse tipo de coisa, sabe? Me prender às coisas e deixar de viver. Prefiro ter como base tudo o que penso, sem a influência de objetos pessoais ou músicas cheias de sentimento. Prefiro me basear em besteiras que falo, em equívocos que cometo e vivencio. Acho que isso é saber viver, saber lidar com os fatos da vida. Ficar se baseando em coisas que nunca produzi seria um tanto quanto esquisito.
    A imaginação flui até demais, e vejo que não fiz quase nada nessa vidinha. Preciso voltar a desenhar, voltar a pensar na vida de uma maneira mais simples e clara. Deixar que os sentimentos simplesmente aconteçam e não sair atropelando as pedrinhas do caminho, sendo que posso desviar de todas. Ou pelo menos pular. Ou pelo menos caminhar sobre todas elas. Fugir de certas situações eu fujo, mas não quer dizer que não tô vivendo essa situação toda aí, viu?
    Já não lembro mais da última vez que me senti assim tão viva. Aquela história de pensar demais ainda está presente. Mas assim, nada como conseguir dizer tudo aquilo que está preso na garganta, esclarecer e poder, finalmente, escolher um dos caminhos. E sentir a vida assim tão intensamente tá fazendo com que eu me desprenda de pensamentos alheios.
    Que fique claro que eu não tenho medo de mais nada. Nem de você, nem de ninguém. E você poderia ter falado comigo antes, né?

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