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    ...It's not me, it's just my hologram


    O ser humano não está imune a sentimentos guardados, a espaços tão sonhados, a sonhos não realizados.
    O ser humano é incapaz de esconder o vazio que há no peito, a raiva que aflora no peito, a paz que emana de todo e qualquer jeito.
    O ser humano não consegue escapar do faz-de-conta, do caminho que aponta pra qualquer lugar. E não é da sua conta.
    O ser humano não sabe rimar, não sabe caprichar, não sabe amar e adorar.
    O ser humano esconde o sorriso no rosto, esconde o que era pra ser exposto, é incapaz de ser feliz a pressuposto.
    O ser humano é e não é, perde tempo deitado e sonha em pé. Promete pouco e cumpre quase nada, o vazio no peito ocupa o lugar de uma vida manjada.
    O ser humano não é e é, perde tempo explicando sobre tudo aquilo que não é. É aquilo que não pode ser nem nunca será, e fica só esperando em que diabos isso tudo vai dar.
    O ser humano não é criativo, não sabe conviver em círculos, não sabe para qual caminho seguir quando o medo põe tudo em risco.
    O ser humano arrisca mas não petisca, finge estar de cabeça erguida mas não tá pronto para o abismo. E isso nem era pra ter rimado, hein?
    O ser humano finge o tempo todo ser isso ou aquilo, ser aquilo ou isso que tanto sonhamos em ser e nunca seremos. A perfeição.
    Ninguém é perfeito, nem por fora nem por dentro. É uma balança que quase não sustenta mais todo esse peso.
    De nada adianta querer ser tudo isso se o tempo tá passando, as mentes vão evoluindo e o que mais me preocupa é com quem estou.
    De nada adianta ser, mas não ter aquela sensação boa de viver intensamente. E de nada adianta escrever tanta coisa se a vida rola lá fora.
    E tá rolando e rolando. E eu aqui pensando no que diabos fazer. E como fazer.
    Poderia escrever trocentas mil coisas sobre trocentos mil sentimentos que costumam surgir com as trocentas mil situações de trocentas mil consequências que minha vida resolveu criar.
    Eu, eu, eu.
    Não é poema, não é um texto, não é um desabafo. É só sentar aqui, abrir a tela e deixar que as palavras cheguem às pontas dos dedos.
    Já quase não sei como é escrever com a caneta...

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