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    Releve!


    Eu poderia escrever dezenas e centenas de frases de efeito só pra tentar parecer mais convincente.
    Poderia escrever o que eu geralmente penso e nunca tenho coragem pra dizer à mim. 
    Poderia escolher uma música qualquer. Deixar que ela me envolvesse e crescesse dentro dos meus ouvidos. E só.
    Poderia pular as pedrinhas da rua, mas o tropeço é sempre algo que te faz despertar depois. O importante é não ter nenhuma queda.
    Juro que eu poderia agir de supetão nesse quesito. Mas, hoje, exclusivamente hoje, opto por me fechar numa caixinha bem pequenina e sem surpresa alguma. Sem caminhos e, principalmente, sem coisas estapafúrdias. Incrível como eu consigo captar essas pequenas coisas de maneira distorcida. Pegar um grãozinho de areia e transformá-lo numa rocha, num pedaço de rodovia, num caminho que se perde de vista.
    Vou traçando tudo de uma maneira perpétua. Praticamente um ciclo que se forma ao meu redor, meio que sem ter como me proteger do que não tinha medo. E cabe à mim voltar ao volante, ao controle, aos eixos. Cabeça erguida, menina. Você sabe que pode. Você é uma Nataly. Você é uma Munhoz. Ai, mas grande coisa isso daí, também. Você é um ser humano como qualquer outro: sujeito a tropeços, quedas, erros e acertos. Mas releve, Nataly. Releve: tudo tem jeito. Inclusive você mesma.


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