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    Meu caso com a Hello Kitty


    Meu caso com a Hello Kitty é meio antigo e um tanto quanto forçado.
    É que, assim. Eu nunca "assumi" o meu amor pela gatinha sem boca (daí eu falo, se ela não tem boca, não tem cu também, né?). A questão é que: as pessoas me presenteiam com coisas da Hello Kitty há anos.
    Certa vez, comentei com uma pessoa X que achava a Hello Kitty bonitinha. No outro dia, ganhei estojo e várias coisas que me direcionavam ao tom rosa. Tudo rosa. "Ok", pensava eu com os meus botões. E, aos poucos, fui "aceitando" a gatinha japonesa. Quando percebi, estava comprando coisinhas da gatinha japonesa. E a coisa foi crescendo.
    Recentemente, minha mãe começou a colecionar (para mim, hehe) aquelas louças da gatinha que vendem nas bancas. Ok, que eu fiquei maravilhada, fiquei. Mas... Hello Kitty, cara? Nataly e Hello Kitty? Essa pose minha que é um misto de menininha com mulher independente e a bendita gatinha japonesa em que, até certa hora da minha vida, afirmava não curtir tanto.
    Mas tá. Abro meu armarinho de cozinha e me deparo com aquela coleção: são xícaras e pratos e um toque cor-de-rosa para a minha vida.
    Logo eu, que não tiro essa jaqueta preta, essas calças escuras. Esse delineador no olho, já como marca registrada. Tá que vai chegando uma hora na vida em que a gente precisa do desapego de coisas adolescentes e meio que "precisa" deixar isso de lado.
    Mas... Não comigo.
    Eu tenho um armário cheio de coisas da Hello Kitty, instrumentos musicais, cinzeiro, uma máquina de lavar bacaninha, uma vida independente, Metallica ou The Nerves no som (tudo a ver, ham?). E eu não vou me desapegar dessas coisinhas de adolescente, não. 
    Eu curto esse contraste todo. 
    Aliás, contraste esse sempre presente na minha vida. 
    Adoro o extremismo e o encanto das pequenas coisas. Sabe, essas pequenas coisas que fazem a diferença na minha vida. Essas pequenas coisas que são "coisas de Nataly". Pequenas coisas, tão características, coisas que fazem eu ser "eu". E essas indagações que eu faço diariamente. 
    Por que diabos Nataly gosta tanto de Hello Kitty? 
    E não é uma coisa que eu falo o tempo todo. Acho que gostar dessas coisas é algo simples, e não precisa ser necessariamente assumido assim para tudo e todos.

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