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    Segundo breve desabafo


    Juro que eu ia escrever só um pequeno texto hoje, mas não me contento com poucas palavras. Ainda mais as minhas. Eu tenho aprendido um bocado de coisas com esse jogo da vida aí. Mais uma vez aquela história de dar minha cara a tapas. Talvez a socos. E o resto do corpo, a pontapés. (Essa porra é craseada?)
    Enfim, eu tenho que lidar muito bem com meus sentimentos, confiar mais um pouco na palavra das pessoas que estão piamente presentes na minha vida nesse exato momento. Mas eu não sou, nem quero ser, de ferro. Não dá, eu não consigo talvez porque não queira ser de ferro.
    Eu sei que nada nesse mundo me trará segurança. Afinal, mal posso confiar em meus próprios sentidos! Quiçá em coisas materias e imateriais que a vida me traz e insiste em dizer "toma, filha! Toma que o filho é teu!". E lá vai Nataly Munhoz adquirir mais uma dor na coluna para a coleçãozinha de reações às reações de terceiros ou de ambos os que insistem em dizer que tá 'tudo bem'. Claro que não tá bem. Até porque, veja bem, ninguém até agora prometeu segurança nenhuma, a não ser eu com meus próprios pensamentos, meus próprios sentidos e convicções.
    Tá, eu não sei lidar com moderação muito menos ponderação. Quem sabe, sabe que sou aquela que anda entre os trilhos e as pedras. Consequentemente, eu me arrisco demais por ser assim e assado. Eu sou o extremo do exagero. Faço mil coisas que até Deus duvida só para que minhas atitudes sejam muito bem quistas e muito bem vistas por aqueles que eu não quero nada, além do "obrigada, eu gosto de você de verdade" e eu poder responder à altura. Ou ser uma pessoa à essa altura, capaz de, involuntariamente, fazer coisas simples mas que cativam os outros só em sentir o clima do ambiente.

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