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    Dadinhos premonitórios


    É bizarro pensar em internet como o meio de comunicação mais usado nos tempos atuais. Comunicação? Depende da maneira, da forma e do meio de se comunicar através de hipertexto. Na verdade, vejo como um problema. Talvez porque nem tudo o que lemos e falamos é interpretado da maneira correta.
    Aquele lance de olhar no olho é bem incomum. A gente briga e se descabela por ler o que não quer (ou o que não está preparado). Não pela forma de receber o que lê, mas a forma de interpretá-lo de maneira parcial a totalmente distorcida. A internet tem feito ALOKA na cabeça das pessoas, principalmente a minha. Principalmente à minha mente que não pára um segundo. Que, quando percebe que fez besteira, tenta consertar de mil maneiras (erradas), de mil formas (equivocadas) e mil jeitos (desengonçados). E eu fico sem reação. Minuto a minuto.
    Eu sou responsável pelas coisas que escrevo, sim. Sou responsável pelos meus atos. E me sinto muito tonta por tentar consertar um deslize com palavras. Um turbilhão delas. Vomitar palavras: é isso o que eu mais tenho feito. Sem freios. Sem eira, nem beira.
    Daí, me preocupo com o tema, e acabo criando um verdadeiro dilema. Eu não sossego. Talvez pelo fato de não querer deixar nada pra depois. Querer viver na intensidade das coisas, o que acaba assustando à tudo e à todos. 
    Por fim, concluo que eu preciso tomar jeito! Isso só me prejudica.
    Só não prejudicou o pacote de dadinhos, que tá lá. E foi comprado antes de eu ter feito alguma burrada. Seriam os dadinhos premonitórios? Haha, creio que não. Comprei sem motivo, nem razão.
    Porque eu sou tonta demais, boba demais, gosto demais e quero ter por perto.
    Redundância.
    Saco.
    E boom: tudo de novo. Quero escapar dessa: ILESA. Não ilesa, ileeeesa. Mas, ilesa. Manja? Não? É, nem eu.

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