• PEW PEW PEW

    Personificação


    * Não leve a sério o texto a seguir: é invenção da minha cabeça.
    Por alguns momentos, pensei em subir até a Augusta, lugar o qual me disseram que você estava. Só para eu poder ter certeza de que acabou tudo e que você se entregou, se rendeu e se enclausurou em uma novidade e, talvez, seja tudo novo mesmo para você. Permito-se dizer o que desejo: vai se enforcar outra vez. Por mais que a vontade de vingança exista e me cale ao mesmo tempo, o que venho sentindo é algo nulo. Nem raiva, nem tristeza. Isso que digo não precisa de parágrafos e hífens, precisa de um sentimento. Porém, sentimento aqui já não há. Foi-se embora sem dizer adeus, voou pela janela e transformou-se em nuvem.  Nuvem essa que some, foge, vai para outro lugar. E gostaria de desejar-te coisas boas, mas nem isso consigo. Está tudo anulado. Descartado. Eu havia por muito tempo batalhado em vão, para entregar de bandeja tudo o que você é para outro fim. Fim do meu, início do seu. E você quer se mostrar feliz o tempo todo, esfregar na cara e deixá-la incapaz de qualquer coisa. Não há motivos para tal, existem meios e não fins. Nada justifica a dor e a sensação de estar enjaulada em uma coisa sem futuro. E sem clareza, sem a esperteza de quem sabe o que tem nas mãos e não a agarra com força. Partículas de acontecimentos vão sumindo novamente e o céu se abre (por mais clichê e mais inoportuno que isso possa parecer). 
    Mas os personagens... Esses sim existem...

    0 pensantes:

    Postar um comentário

    Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.