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    [des]Afobar


    E lá vou eu para mais um "e como é engraçada a vida se a gente agir como se não estivesse vendo certas coisas". E tenho dito! Por mais que eu tente arrecadar (e guardar) forças para ir atrás do que quero, hoje eu penso que não. Não preciso correr tanto atrás assim. Talvez não ir atrás desse jeito tolo que eu tenho de ser: o afobamento como pauta. Jamais! Deixa isso pra lá.
    É engraçado finalmente conseguir botar o pé no freio (e fazer uma baliza fenomenal, aquelas tipo "pera lá, brotinho!") e finalmente, também, dizer um "opa!" para mim mesma e voltar duas casas atrás. Visto que aliás, eu tô é muuuito bem assim, dando um tapa no meu egoísmo de achar que tudo o que quero pode ser meu um dia. Após todo esse tempo eu, mais que nunca, precisava ter aprendido isso. Na raça, depois da desgraça. No calafrio e em tudo que antecede algum acontecimento válido (e validado por mim).
    Eu já não sei mais quem sou eu de fato.
    Não que eu tenha deixado minha essência como algo opcional, mas assim espero que continue. É sempre bom ter um certo medo, um certo receio. Pensar que nem tudo é aquilo que eu vejo (e prevejo). Não tentar adivinhar e supor coisas: o primeiro passo já foi dado. E, talvez assim, eu consiga enfrentar o que vier por aí. É sempre bom confiar desconfiando. É sempre bom ter alternativas na vida.
    E assim, só assim, eu poderei finalmente pisar em solos firmes. Porque até agora só tenho pisado em areia movediça. Eu não quero isso de novo pra mim. Quero a segurança e não estou aqui para nada passageiro. Tudo é passageiro, mas eu (e você) não.

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