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    Bedroom with purple walls


    Rastejar, cama > poltrona > banheiro.
    É ficando doente que a gente acha que o mundo nada mais é que as paredes do quarto, o piso gelado, o guarda-roupas mofado.
    Tô ficando gagá.

    O sol lá fora. As pessoas caminham pela rua alegremente. De regata. De bicicleta. Com o cachorro. Com a vida.
    E o seu quarto vira um refúgio. E tô me protegendo do quê? Alguém aí pode me dizer?
    O teto é a única coisa que consigo ver na minha frente. Estar doente e não estar em paz é uma grande merda. Não dá. Não consigo. PERA! Eu consigo! Não foram estas as palavras que aprendi a conviver? Sim, eu consigo.

    Será?
    Levanto da cama.
    Tomo um copo (xícara, não) de café. Olho meu rosto no espelho. Olheiras, espinhas, cansaço (do quê, porra?), corpo pesado mas mais magro, olhos caindo de sono.
    O trabalho me espera, tenho muito o que organizar. Mas e minha vida? Meu espaço? Tudo bagunçado. Tudo espalhado. E eu nem quero ver!

    E então?
    É só uma maldita gripe. Mas a maldita gripe carrega um montão de coisas. E meu corpo não aguenta mais.
    É só tontura. É só frescura.
    É só uma fase.
    É um caminhão de grande nada.
    E isso aqui é só um maldito blog. Nada demais.
    Tudo isso pra dizer que estou gripada, hahaha.

    Mais um café. Mais uma tontura. Mas sem ônibus, sem gente, sem vozes, sem nada. Por favor, hoje não.

    Música ruim do dia. Sugestiva, não?



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