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    Sorte?


    Eu não preciso mostrar para o mundo que eu tenho pessoas especiais em minha vida. Não preciso demonstrar o tempo todo um carinho por alguém, nem de querer provar pra todo mundo que tenho amigos de verdade.
    Eu não preciso dessas afirmações para fazer com que o mundo inteiro acredite que eu não estou sozinha nesse lugar. Não preciso fazer disso um grande ideal de vida, um grande evento, uma grande festa. Até porque, nem que seja em pensamento, estar na cabeça de cada uma dessas pessoas que eu considero especiais pra mim já é um puta caminho andado.
    Não preciso provar que tem gente que me ama. Afinal, isso importa única e exclusivamente à mim. Felizmente, carrego um sentimento muito profundo por cada uma dessas pessoas aqui dentro do peito. Cada uma delas, do seu jeito, tem um pedacinho guardado aqui comigo. E só quem é sabe que é. Só quem fala e faz a amizade valer a pena sabe quem e que é.
    Vou ficando mais velha e enxergando o verdadeiro sentido da amizade. Aquela amizade pura e transparente, que chego até a ficar magoada e perdoar logo depois. A amizade daquela que posso compartilhar um segredo sabendo que estará guardado num lugarzinho bem seguro. Daquela em que posso contar seja lá o que for que o amigo vai me dar um conselho daqueles que sinto até medo de perguntar o que ele acha.
    Amizade daquela em que ninguém vai passar a mão na minha cabeça. Daquela que, se eu estiver errada, vou levar sermão. Mas depois fica tudo bem, tudo okidoki. E isso faz com que você seja especial, à sua maneira, à sua medida. E eu tenho uma puta sorte dos amigos que eu tenho! Uma baita sorte.

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