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    Nóis trupica mais num cai


    Basta. Chega. Já é o bastante. Minha coluna dói muito com toda essa tensão aí!
    Tudo há de ficar bem. Pra mim, pra você, pra todo mundo. 
    Eu quero boas notícias sempre. 
    Eu quero poder ouvir coisas boas, que me faça tornar tudo possível. 
    Eu preciso de boas notícias. 
    Tudo fica bem com boas notícias.
    Me dêem ótimas notícias hoje!
    Já tive a minha dose diária de boas notícias, mas e o tal do equilíbrio? Fugindo, no final das contas. Escapando. Escorregando entre os dedos. Mal deu pra segurar. E é sempre assim, né? Lado a lado... Mas a coisa há de fluir. A coisa há de andar. Seguir.
    Ninguém é incapaz. E eu sei que não tá fácil pra ninguém.
    A gente toma decisões que ficam rodeando a cabeça por meses e vive sem saber o que diabos tudo isso daria. A gente passa por cima de muita coisa e se arrepende também. E a gente não passa por cima de muita coisa por medo e insegurança. Fica difícil acreditar em atitudes humanas, não há lógica, apenas medo. Desistir, missão abortada. Demitir. Fingir que nada concretizou. Imaginar como seria e como não seria. Impossível de acreditar, difícil...
    Tô cansada disso. Tô cansada de ver tudo pela janela, ver o trem passar e não poder fazer absolutamente nada. Ver por cima do muro. Observar pelo olho mágico da porta. Ou pela fechadura. Criar diversas hipóteses na cachola e não poder falar pra ninguém. Sou complicada. Difícil. Humana. Errante. Errante...
    Quebra-cabeças. Ou corta-cabeças. Apenas cabeças. Cérebro diz assim, coração assado. O corpo já nem sabe mais o que diz. Isso SE diz. Se aguenta. Se serve apenas como "cabide" para o cérebro e o coração. Capenga. Trupica. Desequilibra na linha. E pode cair. E boom. Caiu de novo.
    Levanta e sacode a poeirinha.
    Sacode e dança.
    Se vira.
    Mas faça algo, pelo amor de Deus.
    Tá mais que na hora.
    Mas tá tão difícil...

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