Setembro chove?

E como se não bastasse, virou hábito entrar todos os dias nessa tela e "pensar" numa postagem. Assim mesmo, sem pensar. As palavras apenas saem, mesmo que sem sentido algum.

Tenho falado muito sobre a vida aqui, né? Sobre o ciclo.

Mas... Afinal... A qual finalidade? Qual o propósito? O sentido?

Enfim, apenas uma pausa para refletir sobre minha vida. Meio que capturar os meios de chegar até lá.

Nenhum desses dias parecem normais. São as sensações vindo até a flor da pele para fazer com que eu, tão livre de pensamentos amenos, procure estar sempre escrevendo. Escrever, mesmo que aqui, dando a ideia de um "diário" me faz bem. Me faz sentir ainda mais viva. Me dá vontade de continuar. A influência da música também está me ajudando.

Sempre que desço do ônibus opto pelo caminho mais longo, para dar passos mais calmos e para chegar um pouco mais tarde em casa. Esse quarto... É mesmo um refúgio. Mas um refúgio que eu quero evitar. Evitar porque, sabe... Esse quarto... Esse quarto mantém muitas lembranças vivas. Algumas que não costumo recordar, algumas que não gosto de recordar, algumas que quero guardar para sempre. Mas é que, esse quarto, fez parte de tudo. E tá mais que na hora de eu me libertar. E seguir. E poder me camuflar na grande metrópole novamente. Eu curto aquele caos todo. Eu sou perdidamente apaixonada por aquele caos. É como gasolina...

Sem querer, acabo por me acostumar a esse misto de sensações. E é aí em que eu descubro que tudo tem jeito, e leva tempo. Leva tempo para reviver, talvez. Ou partir do zero.

Melhor!

Partir de um número par ou ímpar, nunca de um número nulo. Porque a gente sempre pede uma mãozinha para alguém, né? Para poder seguir em frente não dá pra seguir totalmente sozinho. E eu quero estar rodeada dessa gente toda que torce por mim. Que torce realmente por mim.

Cara, eu tenho acreditado em muita coisa...

E de repente é setembro. Mesmo que no oitavo dia do mês... É setembro.