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    8h00


    Não é como em um livro, que tem toda uma história pensada para ser contada e desenrolada até as últimas páginas. E nem sempre dá certo, afinal.
    Acabo acreditando que eu não sou forte o bastante para escolher certos caminhos. Talvez o caminho mais doloroso seja o que eu mais curto escolher. Dou minha cara a tapa pra errar de novo e aprender de novo. Mas gosto de viver assim, arriscando. Tropeçando. E é meio difícil organizar as ideias pelo "simples" fato de eu ser assim: penso demais, falo demais, me importo demais, sou intensa demais, sofro demais. Na verdade, sou até um pouco maluca. Maluca demais.
    Eu gostaria muito de saber no que tudo isso vai dar. Se eu perco meu tempo, se eu o ganho. Se vale a pena continuar. Se vale a pena parar. Mas, não consigo. Mentira, não é que não consigo. É que não quero. Quero que cresça... Quero que valha a pena. Quero que evolua. Mas preciso ter e manter a calma. Ter e manter a paz de espírito. Ninguém escolheu que fosse assim.
    Aconteceu. (Conformismo?)
    Pode até ser conformismo. Mas aconteceu, e não era pra ter acontecido e acontecer exatamente desse jeito. De agora em diante, a coisa cresce aqui no peito. E bate forte. E ecoa. Mas está presa numa gaiola, não pode voar. Está sem asas pra voar. E está vendo a vida passar olhando através das grades. Mas, vive. Vive e existe. Essa coisa existe e mal cabe no peito. E é bom e ruim. Tem vergonha e tem orgulho. Tem receio, mas ao mesmo tempo tem confiança.
    Querendo ou não, sinto que tornei uma pessoa melhor. Aliás, melhor não seria a palavra... E eu não sei qual palavra caberá para isso, exatamente.
    8h00. Hora de me arrumar e passar algumas horas sem pensar em nada do tipo. Ou de qualquer tipo que não seja relacionado ao trabalho.

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