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    Augusta, a Rua.


    A Rua Augusta.
    De tantas histórias, tantas glórias e poderes. Tantas conquistas, perdas e danos. Riscos. Gente feia. Gente horrorosa. Gente bonita. Gente honrosa. Ou não. 
    A Rua Augusta.
    Que enjoa. Que enoja. Que entoja.
    Que transtorna. Que transforma. Que transborda.
    A Rua Augusta.
    Que me trouxe tanta história. Que levou tanta história. Que me trouxe tanta alegria. Aborrecimento. Decisões. Aptidões. Risadas. Choros. Abraços. Decepções. Sensação adolescente. Vontade de sair correndo. De ser jovem. De ser velho e não sair de casa. Vontade de comer no Pedaço da Pizza. Ou no Yoi!. De ir pro Inferno. De ir pro Outs. Ou pro Bar Roxo. Ou o Bar do Tio. Ou no Gaúcho.
    A Rua Augusta.
    Hoje, só de passagem. Só de paisagem. Meio que me escondo. Meio que me protejo. 
    Ela me serve de caminho, de ponte, de referência, de passarela, de um trecho, de calçada, de descida, de subida. Que liga a Paulista ao Anhangabaú. Que toca rock. Que não toca rock. Que tem as calçadas repletas de mesas marcadas com o fundo do copo de cerveja. Lugar de jogar papo fora. Lugar para não se levar a sério.
    A Rua Augusta.
    Devo fugir da Rua Augusta?

    1 pensantes:

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