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    It's so fucking hard...


    Por mais que eu tente não pensar nisso tudo, o que eu mais lembro é do seu "ah, é complicado...".
    E eu só queria entender o que acontece comigo, porque não era pra ter acontecido. Mas, como aconteceu, e eu tô desse jeito, não há muito o que se fazer.
    Eu sei. A questão é o tempo. O tempo é a única coisa que vai me trazer respostas. E eu não preciso de nenhuma terapia pra dizer o contrário, dizer que eu preciso correr atrás de tudo o que quero e fazer acontecer. Uma ova! Eu preciso botar a ideia certa na cabeça e deixar que as coisas aconteçam naturalmente. O que tiver de ser, será! E será se eu não forçar. Tenho a plena consciência disso.
    Mas eu não sou de ferro. Eu não me permito passar por tudo isso sem ter alimentado algum sentimento.
    Como um todo, eu tô mega arrasada. E tá complicado viver aqui, nesse apartamento sem TV e sem ter muito com o que me distrair. Porque você aparece e acontece esse boom de sentimentos que, até então, estavam guardados. Isso confunde muito a minha cabeça.
    Por mais que eu tente evitar pensar, você tem me dado motivos pra sorrir e, ao mesmo tempo, chorar. Chorar é uma das coisas mais babacas do mundo, eu sei. Eu detesto chorar. Já chorei uma vez na sua frente e me senti uma derrotada. E eu queria ser mais forte que isso. Mais forte que você, inclusive. Mas não tá rolando... Você tem algumas coisas que eu não gosto mas, pelo fato de eu ter 'aprendido' a gostar de você, essas coisas passam despercebidas, sabe? Você sabe bem que eu não ia muito com a sua cara, que te achava um folgado e etc. Talvez aquela coisa de "estar escrito" esteja acontecendo aí.
    E é tão complicado...
    É tão complicado gostar de você.
    É tão difícil e me faz tão bem. Mas, ao mesmo tempo, tão mal.
    Me enche os olhos de alegria e de lágrimas.
    Enche meu coração de esperança, mas esvazia logo depois.
    É como se eu fosse e não fosse "sua". Isso me corrói. Porque, por enquanto (talvez nunca), eu não possa ser.
    Mas eu vou me acostumar com isso. Talvez até crie uma barreira para tudo isso.
    Mas existe o "talvez não". E o "talvez não" vai me matando aos pouquinhos.
    Cada pedacinho de mim fica abalado ao mesmo tempo que meus olhos só querem te ver. E, porra, como isso é ridículo! Eu não queria gostar tanto de você. Aliás, eu não queria gostar de você. E eu nem sei o porquê. Não sei porque eu fui inventar de gostar de você. Eu fui a primeira a dizer "só não vale se apaixonar"... Daí eu fui a primeira. E tô aí, na merda. Me sentindo mal por uma coisa que não sei se vai (ou se pode) rolar. E é tão ridículo. Cara, como é ridículo.
    Eu quero jogar meu cérebro e meu coração fora.
    Quero jogar fora esse turbilhão de sentimento que nem deveria existir.
    Quero ser forte e acertar, mais do que errar.
    Mas daí, qual é a graça de viver?
    Mas que caceta de vida...
    Ah, se eu pudesse escolher!
    Mas não posso mexer nisso.

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