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    Deixar de errar, jamais.


    Cá estou eu, com os olhos completamente inchados. Olheiras. E uma vontade infinita de escrever.
    De repente a vida dá outra oportunidade pra que eu tropece e aprenda com os meus erros. Veja bem, aprenda com os meus erros, não deixar de errar. Deixar de errar, jamais. Saber perdoar sempre. Saber como caminhar também.
    Eu acho incrível como eu coloco meu humor em risco numa proporção tão variável. Mudanças de planos são corriqueiras, talvez o desespero deixe passar despercebido tanta coisa boa. Qual é? Vou deixar passar?
    Eu não queria estar sentindo tanta tristeza, nem mesmo fazer com que essa tristeza me afete em outros aspectos. Senão hoje, nunca. Eu escrevo porque me sinto bem. É como se estivesse falando com as paredes e alguém com os copos americanos grudados do outro lado a tentar me ouvir e entender o que diabos eu quero dizer.
    Mas o que diabos eu quero dizer? Nada além do nada. Nada que realmente valha a pena explicar e suplicar por atenção. A minha intensidade mal cabe em palavras.
    Engraçado que a desgraça do vizinho tá ouvindo uma música horrorosa da Rita Lee que me fez pensar por alguns segundinhos. Ovelha negra. Pra quê, né? "Baby Baby, não adianta chamar! Quando alguém está perdido, procurando se encontrar... Baby Baby, não vale a pena esperar! Oh! Não! Tire isso da cabeça, ponha o resto no lugar." Odeio essa música, odeio Rita Lee. Mas eu realmente preciso parar de esperar tanto e botar as MINHAS coisas em ordem.
    Eu só falo o que não cumpro. Se eu reler tudo, desde o começo, do que escrevo aqui, verei que não faço nada do que falo. Nada do que falo. E falo nada do que faço, talvez porque não seja a hora e o momento exato.
    Estou fraca, invariável, inconstante, desconexa, infinita, complexa, descolorida, desprovida, desprevenida, descabelada, incompreensível, imatura, inocente, insegura e infeliz.

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