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    Teclas e botões


    Se na vida houvesse botões programados no cérebro, eu escolheria o tempo todo pelo botão "Reportar Problemas". Levá-los para um lugar onde fossem resolvidos de alguma maneira. Passar por cima? Talvez não.
    Eu adoraria (e quem não?) não ter problemas. Mas cada um possui uma lista deles e a minha tende a aumentar a cada momento. 

    Se na vida houvesse teclas instaladas no cérebro, a que eu mais usaria seria o ESC. Não pra fugir, mas pra conseguir começar tudo de novo. Do zero. Sem lembrar do erro ou das circunstâncias errôneas que nós, seres humanos singulares e plurais, fazemos o tempo todo.

    Se na vida houvesse um jeito de fazer tudo direito, sem um erro ou tropeço... Tudo seria tão mais simples porém menos prazeroso. Eu sei que, em vida, eu deveria botar na cabeça que errar uma vez é totalmente normal, partir pra segunda e, sucessivamente, para uma terceira ou quarta, já seria motivo de chacota. E não falo só por mim. Como é duro errar e ter que pagar pelo preço do erro. Logo eu, com essa imagem de mulher independente, que mora sozinha e cuida das suas próprias coisas. É, Dona Nataly Munhoz. Acho que está na hora de buscar por ajuda e ir à luta novamente. Porque você ama e não quer perder de maneira alguma. Porque você ama e precisa estar disposta a aprender a lidar com um dos maiores defeitos que pode existir no mundo.

    (Em tempo: ter insônia [ou passar a noite acordado, apenas, e dizer que tem insônia], me faz "presenciar" ou "fazer parte de" coisas muito esquisitas: agora mesmo tem um rapaz chorando e gritando "NÃO! NÃO! MEU DEUS NÃO!" e eu fico imaginando que diabos o cara tem. Se alguém está morrendo, se ele tá sonhando, se ele tá sendo estuprado (haha), se ele tá drogado... Sei lá, acho que tá drogado. Engraçado morar em quitenete. A gente ouve cada uma.)

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