• PEW PEW PEW

    Dona de inúmeras falhas


    Ontem o post da Lidia Moura veio a calhar:
    "Porque eu não sou nem nunca fui menininha de se encantar com flores. Me encanto com o contexto na qual elas vêm.
    E nunca fiz questão de ações "clichês-planejadas" como alguem abrir a porta do carro, mas admiro gentilezas espontâneas.
    E sou o tipo de menina que nunca promete nada que não possa ou queira de fato cumprir, mas me dou por inteira nem que seja por um minuto, ou uma noite... ou uma vida...

    E me ofereço pra pagar a passagem do ônibus se vc estiver sem troco... Ou da entrada do cinema ou da conta do bar...
    Pego um copo de água se você tiver sede...
    E às vezes se te olho nos olhos e digo que estou apaixonada... é porque eu estou mesmo.
    Acho que sou uma "robântica" torta, meio distorcida que apenas quer ver um sorriso no rosto da pessoa que me faz sorrir também..."
    O que eu tenho hoje não chamo de "relacionamento". Até porque eu não sei o que eu tenho hoje, é indefinido demais. E eu não posso falar demais. É difícil entender o que se passa na cabeça do outro e o meu cérebro distorce muita coisa, na maioria das vezes. Eu quero ser simples, mas tento chegar o mais próximo da perfeição e falho. Eu tenho muitos defeitos, difíceis de serem superados. Eu me desespero quando não consigo solucionar um problema sozinha e acabo sendo egoísta com quem tenta me ajudar.
    Tudo o que tô dizendo aqui não corresponde ao post da Lidia, mas o que ela disse é exatamente o que eu sou. Eu não fico encantada com flores e chocolates, fico encantada com o porquê de eu ter recebido isso. Se foi por alguma atitude minha, se foi por um dia especial. E eu não espero por receber e me encantar. Já disse que coisas simples fazem a diferença (aquela história de lavar louça se encaixa aqui). Eu não me importo de ajudar, eu me ofereço pra ajudar sempre que posso. Porque, pra mim, o que importa é a companhia, é o sorriso que surge em meu rosto de ter essa companhia.
    Eu tô apaixonada demais e triste demais por falhar, por ser dona de inúmeras falhas. E tento consertar, o que acaba ficando pior.
    E hoje eu tô bem carente. Tô um cu. Mas lembro desse texto que escrevi e procuro a paz novamente.
    Droga.
    Deixa estar, Nataly. Deixa estar.

    0 pensantes:

    Postar um comentário

    Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.